Desempenho da cotonicultura brasileira pós-abertura econômica

Autores

  • Mércia Santos da Cruz Universidade Federal da Paraíba - UFPB
  • Sinézio Fernandes Maia Universidade Federal da Paraíba - UFPB

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2008.461

Palavras-chave:

Algodão. Exportações. Política Agrícola. Abertura Comercial.

Resumo

Objetiva estudar o desempenho da cotonicultura brasileira pós-abertura econômica. Os resultados mostraram que, após 1989, houve uma expansão da entrada do algodão no país. Nos anos 1990, observou-se uma modificação no espaço produtivo da fibra no Brasil, por via de aumento da produção no cerrado. Posteriormente, também foi constatada uma maior intervenção governamental na cultura através da expansão do crédito rural e da política de preço mínimo. Para a estimação de funções de oferta de exportação, empregando a metodologia Vetores Auto-Regressivos (VAR), utilizou-se um modelo teórico no qual as exportações resultam do excedente do mercado interno. Foi estimado um modelo referente ao período 1989/1996 e outro ao de 1996/2003; este último reporta-se a fase de maior intervenção governamental. Para os dois períodos, a renda interna, relações de trocas e taxa de câmbio apresentaram-se significativas, mas, no primeiro período, exerceram baixos efeitos contemporâneos nas exportações do algodão. No segundo período, os efeitos dos choques dados nas variáveis explicativas mostraram-se mais persistentes.

Biografia do Autor

Mércia Santos da Cruz, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal da Paraíba (2002), mestrado em Economia pela Universidade Federal da Paraíba (2005) e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Ceará (2010). Atualmente é professor adjunta II da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em mercado de trabalho, educação e economia da saúde.

Sinézio Fernandes Maia, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Graduado em Economia pela Universidade Estadual de Maringá, PR (1992), mestrado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa, MG (1996), doutorado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, PE (2001) e pós-doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Desde 2002 é professor da Universidade Federal da Paraíba, PB. Foi Coordenador do Grupo de Assessoria, Planejamento e Pesquisa Econômica do Departamento de Economia (GAPPE) de 2003-2005; foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia, Mestrado Acadêmico (PPGE-ME) de 2005-2007 e 2007-2009. Foi Chefe do Departamento de Economia da UFPB, gestão 2013-2015 e está atualmente no segundo mandato , gestão 2015-2017. Tem concentrado em pesquisas, na área de Economia Aplicada, com ênfase em modelagens econométricas de série de tempo em Mercado de Capitais, Economia Monetária e Comércio Internacional. Tem atuado nos seguintes temas: Modelos de Volatilidade e Modelagem por Séries Temporais. No ensino tem ministrado as disciplinas de Econometria, na graduação; Econometria I, Econometria de Séries Temporais e, atualmente tem ministrado a cadeira de Economia Financeira, na Pós-Graduação de Economia e de Administração da UFPB. Na Extensão, Coordena o Projeto Sala de Ações da UFPB com enfoque na Educação Financeira e ênfase em Investimentos em Renda Variável.

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Publicado

2017-03-29

Como Citar

da Cruz, M. S., & Maia, S. F. (2017). Desempenho da cotonicultura brasileira pós-abertura econômica. Revista Econômica Do Nordeste, 39(2), 263–284. https://doi.org/10.61673/ren.2008.461

Edição

Seção

Artigos