Há superestimações das taxas de pobreza nas regiões do Brasil?
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2008.483Palavras-chave:
http, //lattes.cnpq.br/1044002003893499Resumo
O artigo investiga as possíveis distorções na aferição da taxa de pobreza, ou a proporção de pobres no Brasil, de acordo com a literatura. Para tanto, realiza duas simulações onde, na primeira, considera a renda domiciliar per capita da população dos Estados, compreendendo as áreas urbana e rural, de acordo com a divisão adotada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do (IBGE), tomada como referência na análise. Na segunda simulação, também em nível estadual, verifica apenas a pobreza inserida no espaço urbano. Adota distintas linhas de pobreza em cada simulação, para contrastar com os resultados das duas estimativas geralmente aceitas pela literatura: Rocha (2004) e Ipeadata (2008). Dá contribuição específica ao utilizar uma metodologia norteada sob rígidos critérios estatísticos que denotam a escolha ótima da função densidade que melhor se ajuste à distribuição de renda da população de cada Estado de onde extrai a taxa de pobreza. As inferências sobre os resultados, conduzem à indicação de que possivelmente haja superestimação em outros métodos de avaliação das taxas de pobreza. Comprova ainda, que a distribuição de renda entre os Estados não é única e que a taxa de pobreza se relaciona inversamente com o tamanho econômico do Estado.Downloads
Publicado
2017-05-04
Como Citar
Diniz, M. B., & e Arraes, R. de A. (2017). Há superestimações das taxas de pobreza nas regiões do Brasil?. Revista Econômica Do Nordeste, 39(4), 483–502. https://doi.org/10.61673/ren.2008.483
Edição
Seção
Artigos