Bancos comunitários e relações de reciprocidade: um estudo de caso no Nordeste semiárido brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2014.498Palavras-chave:
banco comunitário, atividades não-agrícolas, reciprocidade.Resumo
Este artigo analisa a experiência coletiva de “bancos comunitários” numa comunidade rural do município de Russas (Ceará, Brasil). O objetivo é entender as estruturas de reciprocidade nas relações sociais entre participantes. Trata-se de uma linha de crédito de um programa do BNB (Crediamigo) que fi nancia atividades não-agrícolas utilizando a metodologia de grupos solidários. A análise baseia-se na teoria da reciprocidade e adota uma abordagem qualitativa. Os entrevistados foram selecionados com o uso da amostragem não probabilística intencional. Conclui-se que a experiência de “bancos comunitários” reforça estruturas de reciprocidade simétrica, na medida em que as regras estabelecidas induzem participantes a assumirem responsabilidades conjuntas e a realizarem controle das ações, promovendo o fortalecimento dos laços sociais.Downloads
Publicado
2017-05-05
Como Citar
Alves, M. O., Bursztyn, M., & Chacon, S. S. (2017). Bancos comunitários e relações de reciprocidade: um estudo de caso no Nordeste semiárido brasileiro. Revista Econômica Do Nordeste, 45(5), 51–62. https://doi.org/10.61673/ren.2014.498
Edição
Seção
Artigos