Agricultura familiar e mercados institucionais: o desenvolvimento como liberdade

Autores

  • Flávio Sacco dos Anjos Universidade Federal de Pelotas - UFPel
  • Cláudio Becker Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2014.502

Palavras-chave:

produção familiar, políticas públicas, territórios rurais.

Resumo

O artigo aborda a importância dos mercados institucionais para o fortalecimento da
agricultura familiar e para o desenvolvimento dos territórios rurais. Os autores consideram que os programas governamentais surgidos nesse âmbito representam uma linha de continuidade desde a criação, em 1995, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Os mercados institucionais devem ser vistos como expressão das abordagens atuais que definem o desenvolvimento como expansão das liberdades substantivas. Esse é o caso de programas que asseguram a compra direta da produção para alimentar a populações do campo e da cidade, incluindo escolas, creches, asilos, etc. Tais programas devem ser aperfeiçoados, não obstante a importância que adquiriram do ponto de vista da inclusão social e da ampliação das oportunidades.

Biografia do Autor

Flávio Sacco dos Anjos, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (1983), mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Agroecología, Sociología y Estudios Campesinos - Universidad de Córdoba - Espanha (2000), pós-Doutorado junto ao Departamento de Antropologia Social da Universidade de Sevilha, Espanha (2010), pós-doutorado junto ao Departamento de Ciência Política e Social da Università della Calabria. Desde 2005 atua como Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de Consultor da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Durante o ano de 2015 atuou como pesquisador junto ao Centro de Desenvolvimento Rural da Universidade da Calábria e como Visiting Professor da Università degli Studi di Cagliari, Itália. Professor Titular da Universidade Federal de Pelotas, Docente Permanente junto ao PPG em Sistemas de Produção Agrícola Familiar e do Mestrado em Desenvolvimento Territorial e Sistemas Agroindustriais da UFPel. Já supervisionou um Bolsista Pós-Doc, orientou 14 teses de doutoramento, 14 dissertações de mestrado e 32 alunos de Iniciação Científica. Publicou 110 artigos em revistas indexadas, havendo organizado 4 livros e elaborado 36 capítulos de livros, além de mais de 180 trabalhos em congressos. Integra o comitê científico de várias revistas nacionais e estrangeiras. Coordenou o Programa de Intercâmbio (2009-2013) Acordo Brasil-Espanha, integrado pela UFPel, UFSM e Universidade de Sevilha. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia Rural e Sociologia do Desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar, políticas públicas, pluriatividade, agricultura familiar, segurança alimentar e construção da qualidade na produção agroalimentar. Atuou como Visiting Professor da Universidade da Calábria e junto ao Centro de Desenvolvimento Rural desta universidade italiana durante fevereiro de 2015 e janeiro de 2016.

Cláudio Becker, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS

Professor Adjunto da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Campus de Santana do Livramento. Eng. Agrônomo (UFPel). Doutor e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar (UFPel). Possui experiência profissional em Agricultura Familiar e Agroecologia, atuando nas seguintes temáticas: redes agroalimentares sustentáveis; desenvolvimento rural; políticas públicas para a agricultura familiar; segurança e soberania alimentar; associativismo e cooperativismo; produção, comercialização e certificação de alimentos orgânicos.

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Publicado

2017-05-05

Como Citar

dos Anjos, F. S., & Becker, C. (2017). Agricultura familiar e mercados institucionais: o desenvolvimento como liberdade. Revista Econômica Do Nordeste, 45(5), 107–118. https://doi.org/10.61673/ren.2014.502