Indicadores educacionais e de renda e sua relação com pobreza e indigência no semiárido brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2015.54Palavras-chave:
Educação, Desigualdade, Pobreza, Semiárido.Resumo
A pobreza e a desigualdade têm raízes muito profundas com efeitos em cascata formando um círculo vicioso, onde o déficit educacional repercute significativamente no acesso ao mercado de trabalho, consciência crítica, oportunidades e liberdade de escolha das pessoas. Esse artigo objetiva provocar reflexão acerca da relevância da educação formal no processo de redução dos níveis de indigência, pobreza e desigualdade de renda das pessoas no Semiárido. Para tanto foi utilizada Análise Fatorial, técnica multivariada, que permite avaliar simultaneamente diversas variáveis e estimar os fatores comuns que são subjacentes às variáveis originais e não diretamente observáveis, que possam explicar suas correlações. Utilizaram-se dados secundários extraídos do Atlas do Desenvolvimento Humano 2013 (PNUD). Obteve-se a matriz de correlações entre as variáveis, que corroborou a hipótese de que o analfabetismo, baixos níveis de escolaridade e os pífios resultados alcançados no desenvolvimento da educação estão associados aos indicadores de pobreza e indigência no semiárido brasileiro, concluindo-se que para se avançar na trajetória de superação da indigência e pobreza, é imprescindível a adoção de políticas de melhoria do sistema educacional.Downloads
Publicado
2016-03-31
Como Citar
Silva, M. M. A. S., & Lima, P. V. P. S. (2016). Indicadores educacionais e de renda e sua relação com pobreza e indigência no semiárido brasileiro. Revista Econômica Do Nordeste, 46(2), 117–132. https://doi.org/10.61673/ren.2015.54
Edição
Seção
Artigos