A renda, desigualdade e criminalidade no Brasil: uma análise empírica

Autores

  • Karlo Marques Junior Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG.

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2014.62

Palavras-chave:

Criminalidade, desigualdade de renda, métodos econométricos.

Resumo

No presente artigo, estimaram-se estatisticamente os motivadores da criminalidade, destacando a influência das variáveis renda e desigualdade no número relativo de homicídios nos estados brasileiros, para o período compreendido entre 1990 a 2007. Para isso, utilizou-se o estimador system GMM (ARELLANO; BOVER, 1995; BLUNDELL; BOND, 1998). Estimou-se que, tudo o mais constante, a elevação da renda da parcela mais rica da população tem um efeito positivo sobre o nível de homicídios, enquanto a elevação da renda da parcela mais pobre da população gerou um efeito oposto, isto é, o de redução do nível de crimes terminados em morte. O modelo sugeriu também, que o aumento da renda per capita, coeteris paribus, teve efeito positivo, enquanto os resultados encontrados para o índice de Gini não foi o esperado pelo modelo teórico.

Biografia do Autor

Karlo Marques Junior, Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG.

Economista. Doutorado em Desenvolvimento Econômico (UFPR). Prof. Adjunto do Departamento de Economia, Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. Praça Santos Andrade, n.1, CEP: 84.010-919, Ponta Grossa, PR, Brasil.

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Publicado

2016-04-07

Como Citar

Marques Junior, K. (2016). A renda, desigualdade e criminalidade no Brasil: uma análise empírica. Revista Econômica Do Nordeste, 45(1), 34–46. https://doi.org/10.61673/ren.2014.62

Edição

Seção

Artigos