Hiato salárial entre homens e mulheres no Brasil segundo condição migratória: o mercado de trabalho é segregado ou discrimina?
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2014.68Palavras-chave:
Migração, segregação, decomposição de Oaxaca-Blinder.Resumo
Este artigo verificar se o hiato salarial existente entre sexo, segundo condição de migração, e entre migrantes, segundo sexo, se deve mais à segregação ocupacional ou a possíveis sinais de discriminação. Como os migrantes do Sudeste possuem algumas particularidades, optou-se por realizar uma análise separando os resultados dessa região das demais. Para tanto, foram utilizados o Índice de Dissimilaridade de Duncan & Duncan para mensurar a segregação ocupacional e a Decomposição de Oaxaca-Blinder para verificar indícios de discriminação. Quanto à segregação ocupacional, observou-se que o mercado de trabalho brasileiro se mostrou mais segmentado entre sexo do que entre tipos de migrantes e o Sudeste se destaca por ser a região que apresenta a maior discrepância ocupacional do País. O estudo também encontrou indícios de que grande parte das diferenças salariais entre homens e mulheres e entre migrantes se deve a existência de discriminação no mercado de trabalho.Downloads
Publicado
2016-04-07
Como Citar
Assis, R. S. de, & Alves, J. da S. (2016). Hiato salárial entre homens e mulheres no Brasil segundo condição migratória: o mercado de trabalho é segregado ou discrimina?. Revista Econômica Do Nordeste, 45(1), 120–135. https://doi.org/10.61673/ren.2014.68
Edição
Seção
Artigos