MERCADO DE TRABALHO FORMAL NO NORDESTE: UMA ANÁLISE DO PERÍODO 2004-2017
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2019.709Palavras-chave:
Emprego formal, Crescimento econômico, Crise, Demanda agregada, Nordeste – BrasilResumo
O artigo procura apresentar a evolução do emprego formal e dos salários no Nordeste brasileiro, no período de 2004 a 2017. No que tange ao aspecto metodológico, a análise dos estoques parte do registro total de trabalhadores com vínculo ativo em 31 de dezembro de cada ano, de acordo com os dados da RAIS; para a avaliação dos fluxos optou-se por apresentar os dados no formato de fluxos acumulados, a partir dos dados do CAGED. O expressivo desempenho da economia nordestina entre 2004 e 2014 refletiu-se no mercado de trabalho por meio da elevação do nível de emprego, queda do nível de desemprego e aumento da formalização dos contratos de trabalho, que aparecem explicitamente na evolução positiva dos postos de trabalho com carteira assinada apresentados por setor e por unidades da federação na região. A crise pela qual o Brasil e o Nordeste têm passado reforçou as condições de um mercado de trabalho que, a despeito de seu movimento favorável aos trabalhadores até 2014, não se alterou de forma estrutural. Se não houver uma retomada dos componentes de demanda agregada, pode-se assistir a uma continuidade da deterioração das condições socioeconômicas, especialmente, no que tange ao mercado de trabalho.Downloads
Publicado
2019-05-07
Como Citar
Trovão, C. J. B. M., & Araújo, J. B. de. (2019). MERCADO DE TRABALHO FORMAL NO NORDESTE: UMA ANÁLISE DO PERÍODO 2004-2017. Revista Econômica Do Nordeste, 50(1), 23–45. https://doi.org/10.61673/ren.2019.709
Edição
Seção
Artigos