Investimento estrangeiro direto no Nordeste brasileiro: relação com o meio ambiente, inovações e potencial de spillovers
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2017.727Palavras-chave:
Impacto ambiental, Inovações tecnológicas, Investimentos estrangeiros.Resumo
O artigo investiga o potencial de impacto ambiental do investimento estrangeiro direto (IED) na Região Nordeste do Brasil. Utilizaram-se dados de atividades de inovação tecnológica levantados pelo IBGE no período 1998/2008. Entre outros resultados, e reconhecendo a limitação dos dados para o Nordeste (número reduzido de observações), constatou-se um aumento de empresas asiáticas e do Mercosul e a ocorrência de empresas dedicadas, principalmente, a atividades de alto potencial poluidor das quais apenas cerca de 50% são inovadoras. Sobre inovações com impactos ambientais diretos tem-se um cenário preocupante: o número de empresas com investimentos em aumento da capacidade produtiva e redução do consumo de matéria prima, energia e água elevou-se de forma expressiva, porém os impactos de redução de consumo foram, principalmente, de baixa ou não relevante importância. A conclusão é que a simples maior presença de IED não garante seus supostos benefícios e que, na busca por objetivos de desenvolvimento sustentável, políticas regionais-ambientais precisam ser seletivas e estratégicas também em relação ao investimento estrangeiro.Downloads
Publicado
2017-10-17
Como Citar
Paixão, M. C. S., & Nogueira, J. M. (2017). Investimento estrangeiro direto no Nordeste brasileiro: relação com o meio ambiente, inovações e potencial de spillovers. Revista Econômica Do Nordeste, 48(2), 45–60. https://doi.org/10.61673/ren.2017.727
Edição
Seção
Artigos