Desafios para a constituição de um arranjo produtivo: o caso da indústria de rochas ornamentais na Bahia

Autores

  • Vera Spinola Universidade Salvador - Unifacs
  • Hamilton de Moura Ferreira Júnior Universidade Federal da Bahia - UFBA

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2004.760

Palavras-chave:

Arranjo Produtivo Local, Aglomerados, Desenvolvimento Local, Rochas Ornamentais, Mármore Bege, Bege Bahia, Bahia - semiárido, Região Nordeste.

Resumo

Tem por ponto de partida identificar um segmento industrial na Bahia, formado por pequenas empresas, em que houvesse uma vantagem comparativa natural ou construída localmente. Seleciona o setor de rochas ornamentais, representado pelos mármores e granitos, em função da presença de matéria prima diferenciada, da expansão da demanda interna e externa por seus produtos, do crescente número de pequenas empresas no ramo e da sua capacidade de gerar empregos não agrícolas nas zonas rurais do semi-árido. O objetivo do trabalho é traçar um perfil da aglomeração de micro empresas especializadas no desdobramento de mármore bege estabelecidas espontaneamente em Jacobina e Ourolândia, região noroeste do Estado, a fim de avaliar se existem condições para a formação de um arranjo produtivo local. Os dados empíricos, coletados diretamente nas empresas, foram avaliados à luz do referencial formulado por Cassiolato, Lastres, Szapiro (2000) sobre as condições necessárias à formação de um arranjo produtivo local. Apresenta os pontos fortes e fracos encontrados localmente, além das ameaças e oportunidades de mercado para seus produtos.

Biografia do Autor

Vera Spinola, Universidade Salvador - Unifacs

Mestre em Economia e Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia UFBA. Professora de cursos de pós graduação universitária nas áreas de Economia e Língua Inglesa com foco no Comércio Exterior da Universidade Salvador (Unifacs), Salvador/BA. Instrutora da Aduaneiras Cursos, São Paulo, especificamente do curso Negociando em Inglês. Como pesquisadora, tem estudado temas relacionados à economia baiana, ao comércio exterior, à indústria de transformação, com abordagem de Economia Industrial e Regional. Atua também como tradutora de inglês e francês. Autora do livro de inglês comercial Let's Trade in English, da Editora Aduaneiras, com a 3a edição (2012) em circulação; do livro Trajetória da Indústria na Bahia: (des)encontro entre as cadeias petroquímica e automotiva (2010), trabalho vencedor do Premio Fieb de Economia 2009 (Federação das Indústrias da Bahia). Foi chefe da divisão de mercado externo da Polialden Petroquímica, gerente de informação do Promo - Centro Internacional de Negócios da Bahia e economista da Agência de Fomento do Estado da Bahia, Desenbahia. Estagiou no Setor Comercial da Embaixada do Brasil no Chile, pelo programa Citre, do Ministério das Relações Exteriores. Fala fluentemente Inglês e Francês. Atualmente é aluna de graduação do Curso de Letras Vernáculas e Língua Estrangeira Moderna (Inglês) da Universidade Federal da Bahia, ingresso em 2013.1 e tem se dedicado à pesquisa e escrita de textos com enfoque literário.

Hamilton de Moura Ferreira Júnior, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutor em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1994); Mestre em Economia pela Universidade Federal da Bahia (1982); Bacharel em Economia pela Universidade Federal da Bahia (1978). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Organização Industrial e Estudos Industriais, atuando principalmente nos seguintes temas: arranjo produtivo local, economia da sáude e economia regional.

Downloads

Publicado

2017-12-14

Como Citar

Spinola, V., & Ferreira Júnior, H. de M. (2017). Desafios para a constituição de um arranjo produtivo: o caso da indústria de rochas ornamentais na Bahia. Revista Econômica Do Nordeste, 35(1), 58–76. https://doi.org/10.61673/ren.2004.760

Edição

Seção

Artigos