CARNE DE FRANGO

Resumo: O segmento de aves atravessa momento desafiador com questões geopolíticas globais e pelo surgimento do primeiro foco de Gripe Aviária de Alta Patogenicidade em plantel comercial no Brasil. Os prejuízos serão mais evidentes a partir de junho, pelos efeitos dos embargos internacionais. Espera-se que a doença seja contornada com máxima brevidade, para retomada plena das exportações. Em contrapartida, o excedente de estoques não exportados poderá retornar ao mercado interno. O Brasil é líder nas exportações globais, com 36,27% do mercado, sendo o 3º maior produtor, com perspectiva de crescimento próximo a 2% em 2025. Até o momento, no acumulado até abril, o volume de carne de frango exportado no País cresceu +11,52%, em torno de 1,45 milhão de toneladas; a arrecadação subiu +17,51%, na marca de US$ 2,78 bilhões, em relação ao ano passado. A região Nordeste exportou 2,26 mil toneladas (+3,86%), no valor de US$ 2,01 milhões (+14,42%). O abate de aves cresceu no 4T2024, tanto no Brasil (+5,51%) como no Nordeste (+10,35%). A demanda nordestina segue elevada, absorvendo grande parte dos fluxos. O segmento tem grande relevância para a economia regional, destacando-se Bahia, Pernambuco e Ceará e a alta da participação da Paraíba.

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Outras análises: Caderno Setorial ETENE