CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL: UMA ANÁLISE DOS AGRICULTORES FAMILIARES ORGÂNICOS NO MUNICÍPIO DE LAGOA DE ITAENGA-PERNAMBUCO

Autores

  • Rubenice Maria de Freitas Engenheira Agrônoma. Mestra em Agroecologia e Desenvolvimento Rural. Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias (UFSCar/CCA) http://orcid.org/0000-0003-3950-2086
  • Marta Cristina Marjotta-Maistro Universidade Federal de São Carlos https://orcid.org/0000-0003-2548-6214
  • Adriana Estela Sanjuan Montebello Economista. Doutor em Economia Aplicada. Professora Associada do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural da Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias (UFSCar/CCA). http://orcid.org/0000-0003-2822-6434
  • Marco Antonio Bezerra Figueiredo Engenheiro de Pesca. Doutor em Agroecologia, Sociología y Desarrollo Sostenible. Professor Associado do Departemento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Educação. ; Universidade Federal Rural de Pernambuco http://orcid.org/0000-0001-9030-6078

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2024.1494

Palavras-chave:

Agricultura Familiar, Alimentação, Políticas Públicas, Segurança Alimentar

Resumo

O ser humano enquanto indivíduo tem suas próprias características  que as tornam pertencentes a determinado grupo social  característicos de determinado território. Diante disto o artigo tem por objetivos, caracterizar o perfil socioeconômico e alimentar dos agricultores familiares orgânicos envolvidos na pesquisa, evidenciando as políticas públicas adotadas pelos mesmos, no que se refere à questão da segurança alimentar e nutricional. A pesquisa deu-se através de um formulário semiestruturado composto por 16 questões, sobre renda, escolaridade, gênero, organização social, alimentação e políticas públicas, tendo por resultados: a) a maioria com repretação de 55% tem/está no ensino fundamental, b) com relação ao gênero foi identificado que a maior  parte do público tem representação masculina, com 53%; c) com relação a renda, 38% recebem até 2 salários mínimos, dos que recebem benefício social tem-se 38% com Bolsa Família e 25% aposentadoria; d) enquanto  as políticas públicas os agricultores tem acesso ao Programa de Aquisição de Alimentos e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar. Conclui-se que a participação na associação contribuiu com a renda das famílias e com a promoção da segurança alimentar e nutricional por meio do fortalecimento dos grupos familiares nos espaços de comercialização e da mudança positiva nos hábitos alimentares.

Biografia do Autor

Rubenice Maria de Freitas, Engenheira Agrônoma. Mestra em Agroecologia e Desenvolvimento Rural. Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias (UFSCar/CCA)

Mestra em Agroecologia e Desenvolvimento Rural - pelo PPGADR, UFSCar, Araras, SP, Engenheira agrônoma pelo Instituto Federal de Educação Ciência e tecnologia campus vitória de Santo Antão-(IFPE-CVSA) , licenciada em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco -(UFRPE-Recife), Técnica em Agropecuária, formada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Vitória de Santo Antão- (IFPE-CVSA)(2012), Integrante do Programa Internacional Despertando Vocações para as Ciências Agrárias- (PDVAgro), participou enquanto integrante no Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agroecologia, Campesinato e Sustentabilidade com ênfase em Segurança Alimentar e Nutricional ?NEPEACS-SAN no Instituto Federal de Educação Ciência e tecnologia campus vitória de Santo Antão (IFPE-CVSA). Realizou mobilidade acadêmica para o Chile estudando na Universidad Tecnológica De Chile Instituto Profesional Centro De Formación Técnica -(INACAP). Já participou como bolsista em projetos de Extensão relacionados as seguintes áreas: Horta Escolar, Educação Ambiental, Educação do campo. Participou do projeto de pesquisa pelo CNPQ desenvolvendo plano de trabalho com temática de Análise de Segurança Alimentar e Nutricional. Possui vivência com sistemas de produção familiar agroecológico, beneficiamento de alimentos. Atualmente continuo pesquisando sobre agroecologia, agricultura orgânica e segurança alimentar na Zona da Mata Pernambucana.

Marta Cristina Marjotta-Maistro, Universidade Federal de São Carlos

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994), Mestrado em Ciências (Economia Aplicada) pela Universidade de São Paulo (1998) e Doutorado em Ciências (Economia Aplicada) pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é Professora da Universidade Federal de São Carlos, Campus de Araras, Departamento de Tecnologia Agroindustriall e Socioeconomia Rural e Coordenadora do Núcleo de Extensão UFSCar-Empresa (NuEmp/Proex); Coordenadora do Grupo de Estudos do Agronegócio (GEAgro). É credenciada no Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR/UFSCar). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Agrária, atuando principalmente nos seguintes temas: agronegócio, comercialização, logística, marketing e estudos no setor sucroenergético.

Adriana Estela Sanjuan Montebello, Economista. Doutor em Economia Aplicada. Professora Associada do Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural da Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias (UFSCar/CCA).

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (2004), mestrado em Economia Aplicada pela Universidade de São Paulo (2006), Doutorado em Economia Aplicada pela Universidade de São Paulo (2010) e Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo (2011-2012). É Professora da Universidade Federal de São Carlos, Campus de Araras, Departamento de Tecnologia Agroindustrial e Socioeconomia Rural. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas agrícolas, organização de complexos agroindustriais, desenvolvimento sustentável e mercado de produtos florestais.

Marco Antonio Bezerra Figueiredo, Engenheiro de Pesca. Doutor em Agroecologia, Sociología y Desarrollo Sostenible. Professor Associado do Departemento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Educação. ; Universidade Federal Rural de Pernambuco

Possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1983); mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1999); mestrado em Agroecologia y Desarrollo Rural Sostenible pela Universidade Internacional de Andalucia - Espanha (2007); doutorado em Agroecologia, Sociología y Desarrollo Sostenible pela Universidade de Córdoba - Espanha (2010); e Pós Doutorado em Agroecología no Programa Recursos Naturales y Gestión Sostenible da Universidad de Córdoba - Espanha (2019-2020). É sócio fundador da Organização Não Governamental Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá (desde 1993). Membro fundador do GT Campesinato e Soberania Alimentar da Associação Brasileira de Agroecologia - ABA (desde 2013); membro fundador do Núcleo de Agroecologia e Campesinato da UFRPE; Professor Associado III da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Educação. Tem experiência na área de Agroecologia, Sociologia Rural, Extensão Rural, Agricultura Camponesa, Agroflorestal, Circuitos de Comercialização, Movimento Sociais do Campo e Assentamentos Rurais.É Coordenador de Educação Continuada da PROExC-UFRPE.

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Publicado

2024-05-14

Como Citar

Freitas, R. M. de, Marjotta-Maistro, M. C., Sanjuan Montebello, A. E., & Figueiredo, M. A. B. (2024). CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL: UMA ANÁLISE DOS AGRICULTORES FAMILIARES ORGÂNICOS NO MUNICÍPIO DE LAGOA DE ITAENGA-PERNAMBUCO. Revista Econômica Do Nordeste, 55(2), 87–103. https://doi.org/10.61673/ren.2024.1494

Edição

Seção

Artigos