A AGRICULTURA FAMILIAR DO TERRITÓRIO DO SISAL NO ESTADO DA BAHIA: UM RETRATO A PARTIR DO CENSO AGROPECUÁRIO 2017
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2024.1541Palavras-chave:
Agricultura familiar. Bahia. Território de Identidade. Diversificação produtiva.Resumo
O trabalho analisou a conjuntura sociopolítica e ambiental-produtiva da agricultura familiar do Território do Sisal, no estado da Bahia. Para o alcance desse objetivo, foram extraídos e sistematizados dados do Censo Agropecuário 2017, oriundos do IBGE, visando identificar, caracterizar e apresentar informações relativas aos temas e categorias estabelecidas no objetivo deste artigo. Dessa forma, além de apresentar um panorama da agricultura familiar de uma região essencialmente rural, buscou-se consolidar um conjunto de dados que possibilite conhecer tal realidade após a divulgação do Censo. Os resultados revelam que ainda existem limitações socioprodutivas na agricultura familiar do Território, sendo reforçadas pela persistente pobreza e pela desfavorável trajetória socioeconômica e agrária, embora o local apresente atividades agrícolas e pecuárias diversificadas, mesmo desenvolvidas sobre a semiaridez. Desse modo, as realidades observadas em conjunto com a revisão de literatura revelam a necessidade de criar estratégias endógenas capazes de impulsionar recursos territoriais voltados ao fortalecimento de agroecossistemas sustentáveis. Cabe fortalecer investimentos públicos e a ATER, haja vista a capacidade de determinadas políticas estimularem a agricultura familiar frente às ameaças da insegurança alimentar e nutricional, à pobreza rural, ao capital hegemônico e aos eventos climáticos que têm assolado a humanidade neste século.
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