O comércio brasileiro de carne de frango no contexto da integração regional
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2008.464Palavras-chave:
Comércio Potencial. Integração Regional. Carne de Frango.Resumo
Analisa o potencial exportador do setor brasileiro de carne de frango à suposição de futuros acordos de integração regional. Os países ou blocos escolhidos são União Européia (EU), Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), Comunidade dos Estados Independentes (CEI), República Popular da China (RPC) e Japão. Para analisar o potencial exportador, desenvolvem-se quatro generalizações metodológicas: o potencial importador, o cálculo da evolução do Índice de Vantagem Revelada das Exportações (VRE), as principais barreiras existentes e o cálculo do Índice de Orientação Regional. Os resultados, quanto ao potencial importador, indicam que a CEI constitui-se altamente atrativo para a carne de frango, e a UE e a China como mercados potenciais. Os resultados do VRE revelaram que o Brasil tem alta competitividade e crescente no setor de carnes de frango, para o período 1990 a 2003. Quanto aos concorrentes, a UE é que apresentou o maior concorrente (França). Quanto às barreiras impostas, estas revelaram ser, de um modo geral, extremamente elevadas e, em alguns casos, impeditivas. Portanto, o setor brasileiro de carnes teria muito a ganhar caso fossem eliminadas tais barreiras. Enfim, na última relação, constata-se alto grau de aceitação das exportações brasileiras de carne de frango para a maioria dos blocos ou país, exceto para o NAFTA que tem barreiras sanitárias impeditivas. Contudo, ao cruzar os resultados para o setor, observa-se que, a partir da efetivação de acordos de livre comércio inter-regionais, com os blocos ou países em estudo, haverá ganhos efetivos para o setor brasileiro de carne de frango.Downloads
Publicado
2017-03-29
Como Citar
Rubin, L. da S., & Ilha, A. da S. (2017). O comércio brasileiro de carne de frango no contexto da integração regional. Revista Econômica Do Nordeste, 39(2), 199–215. https://doi.org/10.61673/ren.2008.464
Edição
Seção
Artigos