A influência do estoque de capital humano sobre a produtividade: uma análise para diversos setores
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2021.1177Palabras clave:
Salários. Qualidade Educação. EquaçãoMinceriana.Resumen
Partindo do pressuposto que é possível estimar os salários de uma pessoa a partir de características pessoais, econômicas e locais que interferem na produtividade, este trabalho tem o objetivo de verificar a influência do estoque de capital humano e suas externalidades, discriminação, diferenciais compensatórios e fatores aglomerativos sobre a produtividade individual dos trabalhadores dos setores comércio, serviços, construção civil e indústria de transformação das capitais brasileiras. Para alcançar aos objetivos são estimadas equações mincerianas de salários através de informações dos indivíduos contidos na RAIS de 2015. Os resultados demonstraram que a educação dos trabalhadores, sua experiência adquirida, os transbordamentos de conhecimento, a qualidade do capital humano (exceto para construção civil) e o acesso à educação formal atuam de forma positiva para a determinação da produtividade em todos os setores. A escolaridade adicional apresentou incrementos aos salários, mas com retornos decrescentes apenas no setor comércio. As aglomerações e os diferenciais do custo de vida não influenciaram positivamente para a determinação da produtividade. Os sinais dos coeficientes mostraram que os trabalhadores são compensados de acordo com as amenidades locais, além disso, pôde-se verificar que existe um diferencial de salários pró homens e pró não negros para todos os setores.