CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DAS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL, FRENTE À PANDEMIA DO COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2022.1274Palabras clave:
Regiões Metropolitanas do Brasil, Saúde, Análise Fatorial, Coronavírus (Sars-CoV-2).Resumen
O objetivo desse estudo é verificar quais são as condições socioeconômicas e estruturais das regiões metropolitanas brasileiras frente a disseminação do coronavírus e sua capacidade em atender os doentes com a Covid-19. Para tanto, foram selecionadas 15 variáveis, que representam características da população, do mercado de trabalho, das empresas, das residências, o sistema de saúde e a situação fiscal dos governos municipais. A metodologia consistiu na utilização da análise fatorial e na aplicação da análise de cluster, tendo como fonte de dados a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Contínua (PNAD Contínua), o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e a Secretária do Tesouro Nacional (STN). Nos resultados, o grupo 1, que contempla as regiões metropolitanas de Manaus (AM) e Belém (PA), possui aspectos do mercado de trabalho que podem dificultar o isolamento social e um baixo número de médicos que pode comprometer o atendimento aos pacientes; o grupo 2, que inclui entre outras, as regiões metropolitanas de Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), apresenta elevada densidade populacional e baixo número de respiradores, o que pode aumentar os casos de coronavírus e o número de óbitos por Covid-19.