Impactos socioeconômicos e promoção da saúde: o que nos dizem os agricultores familiares do Vale do Jequitinhonha
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2021.1337Palabras clave:
Agricultura familiar. Economia rural. Desenvolvimento rural.Resumen
Com baixos índices de escolaridade apresentados pela população que reside no meio rural, os recursos que são distribuídos pelo governo federal como forma de subsídio, muitas vezes, não são aplicados eficiententemente. Outra barreira acarretada pela baixa escolaridade é a pouca importância despendida para práticas efetivas de promoção à saúde. Dessa forma, o estudo objetiva contribuir com a formação de agricultores familiares que residem no Vale do Jequitinhonha e estão enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), possuindo Documento de Aptidão ao Pronaf (DAP) do tipo B, para alcançarem a maximização do resultado econômico aliado à prática de promoção à saúde. A pesquisa desenvolvida é quantitativa, observacional do tipo transversal, com revisão de literatura no tema proposto. A coleta de dados aconteceu por meio da aplicação de questionário e após a análise das respostas, foi constatado que para a amostra em estudo verifica-se um equilíbrio entre homens e mulheres que residem no campo; não há relação entre o tamanho da terra cultivada e o tipo de atividade desenvolvida; o relacionamento dos agricultores com o programa de microcrédito rural apresentou-se satisfatório e há tendência dos agricultores que realizam a renovação do financiamento para investir na continuidade de projetos.