Entre o combate à seca e a convivência com o semi-árido: políticas públicas e transição paradigmática

Autores/as

  • Roberto Marinho Alves da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2007.539

Palabras clave:

Semi-árido, Combate às Secas, Água, Políticas Públicas, Transição Paradigmática, Desenvolvimento Sustentável.

Resumen

Parte do pressuposto de que os diagnósticos e proposições sobre o Semi-árido brasileiro têm, em sua maioria, como referência imagens historicamente construídas sobre um espaço problema, terra das secas e da miséria. Entretanto, na primeira metade do século XX surgem olhares críticos sobre as causas estruturais e conseqüências da miséria regional. O presente artigo analisa as relações entre essas duas perspectivas com os diferentes paradigmas de desenvolvimento no Semi-árido brasileiro. Conclui que, apesar dos avanços, permanece a perspectiva reducionista e fragmentada de combate às secas e aos seus efeitos com grandes obras hídricas e com a irrigação orientada para o mercado externo. A concepção de convivência com o Semi-árido ainda não foi suficientemente internalizada nos programas e ações governamentais.

Biografía del autor/a

Roberto Marinho Alves da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Possui graduação em Filosofia Licenciatura Plena pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1989), mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (1999) e doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2006). Professor Associado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Atuou no Governo Federal na gestão de políticas públicas de trabalho e economia solidária (2003 - 2016). Atua nos seguintes temas: políticas públicas no Semiárido brasileiro; economia solidária; desenvolvimento sustentável; desenvolvimento local e participação.

Publicado

2017-05-30

Cómo citar

da Silva, R. M. A. (2017). Entre o combate à seca e a convivência com o semi-árido: políticas públicas e transição paradigmática. Revista Econômica Do Nordeste, 38(3), 466–485. https://doi.org/10.61673/ren.2007.539

Número

Sección

Artigos