Redes urbanas regionais e a pluriatividade das famílias rurais no Nordeste e no Sul do Brasil, 1992-1999 e 2001-2005
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2007.550Palabras clave:
Pluriatividade, Agricultura familiar, Redes urbanas regionais, empobrecimento rural, proletarização.Resumen
Este artigo mostra que, no Brasil, o número de famílias rurais pluriativas tende a crescer em regiões pobres (caso do Nordeste), ao contrário do que ocorre em regiões que passaram por processos de modernização tecnológica na agricultura e de industrialização difusa, configurando uma rede urbana regional mais dinâmica (caso da região Sul). Por esta razão, ao contrário do que se poderia pensar, o crescimento da pluriatividade em áreas rurais de uma determinada região acha-se associado muito mais à presença de áreas rurais pobres do que à existência de áreas rurais com melhores oportunidades de ocupação não-agrícola. Neste trabalho, as famílias são classificadas conforme a situação de seus membros quanto à ocupação – empregador, contra-própria, assalariado e não ocupado – e, também, pelo seu ramo de atividade: agrícola, não-agrícola ou pluriativo. No Nordeste, a pluriatividade entre as famílias rurais conta-próprias pobres não consegue reverter a combinação ‘proletarização com empobrecimento’ em ‘proletarização com superação do empobrecimento’. No Sul, as famílias rurais conta-próprias agrícolas e pluriativas estão se proletarizando completamente, convertendo-se, ano a ano, em famílias assalariadas agrícolas ou assalariadas não-agrícolas.Publicado
2017-06-01
Cómo citar
do Nascimento, C. A., & Cardozo, S. A. (2017). Redes urbanas regionais e a pluriatividade das famílias rurais no Nordeste e no Sul do Brasil, 1992-1999 e 2001-2005. Revista Econômica Do Nordeste, 38(4), 637–658. https://doi.org/10.61673/ren.2007.550
Número
Sección
Artigos