O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS E O IMPACTO DA CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA NA ECONOMIA BRASILEIRA DE 2011-2019
DOI :
https://doi.org/10.61673/ren.2024.1579Mots-clés :
Setor bancário, Teoria Pós-Keynesiana, Concentração bancáriaRésumé
Este artigo possui a finalidade de apresentar o papel ativo das instituições bancárias na economia à luz da Teoria Pós-Keynesiana e aproximar tal arcabouço teórico do estudo do impacto da concentração bancária na concessão de crédito para os agentes da economia. Para isso, serão utilizados os elementos “criação da moeda bancária endógena” e o “Circuito finance-investimento-poupança-funding”, para explicar a capacidade do setor bancário de acelerar o crescimento econômico e, visando explicar os bancos como agentes de instabilização, será utilizado a “hipótese da fragilidade financeira” de H. Minsky. Além disso, através do Métodos de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) será realizado um estudo empírico para a economia brasileira de 03/2011 a 12/2019 com dados obtidos no Banco Central do Brasil, com o objetivo de investigar o impacto da concentração bancária na oferta de crédito. Esse exercício relaciona o Volume de crédito com as variáveis de Spread bancário (representando a preferência pela liquidez das instituições), Índice de Concentração Herfindahl-Hirschman (IHH) e a variável dummy de crise que começou no início de 2014 no Brasil. Os resultados obtidos informam: as instituições bancárias possuem um papel ativo na economia e que a concentração bancária possui um impacto negativo na concessão de crédito.
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© Revista Econômica do Nordeste 2023

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