DESEMPENHO DOS PRINCIPAIS ESTADOS BRASILEIROS EXPORTADORES DE FRUTAS NO COMÉRCIO INTERNACIONAL: A REGIÃO NORDESTE É EFICIENTE?
DOI :
https://doi.org/10.61673/ren.2023.1388Mots-clés :
Vantagem Comparativa Revelada de Vollrath, Índice de Posição Relativa, Matriz de Desempenho, Região NordesteRésumé
No Nordeste brasileiro, o investimento em infraestrutura e irrigação transforma suas condições climáticas em vantagens no cultivo da fruticultura, potencializando a sua produção e exportação. Neste contexto, objetiva-se verificar se os estados nordestinos são eficientes nas exportações de frutas. Para tal, utilizaram-se indicadores de Vantagem Comparativa Revelada de Vollrath (RCAV) e de Posição Relativa (IPR); e, mediante o ajuste da tendência linear da série temporal destes índices para os anos de 1997 a 2020, construiu-se a matriz de competitividade das exportações brasileiras de frutas com destaque para os estados nordestinos. Além desses, considerou-se Acre, Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Os resultados mostram que, dos 19 estados considerados, sete do Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) acrescidos do Acre e do Amazonas possuem vantagem comparativa revelada de Vollrath.Com relação ao IPR, observa-se que 12 estados são exportadores líquidos de frutas (o que inclui todos do Nordeste, exceto Alagoas). Quanto à matriz de desempenho, infere-se que nove são eficientes nas exportações de frutas, sendo que Bahia, Paraíba, Pernambuco e Sergipe, que integram o Nordeste, possuem eficiência crescente nas vendas externas de frutas.
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© Revista Econômica do Nordeste 2023

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