Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras

Autores

  • Roberta de Moraes Rocha Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Raul da Mota Silveira Neto Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Sónia Maria Fonseca Pereira Oliveira Gomes Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2011.174

Palavras-chave:

Prêmio Salarial. Diferenciais Salariais. Efeito-Fixo. Características Não-Observáveis.

Resumo

O artigo investiga se os grandes centros urbanos brasileiros oferecem um prêmio salarial para os seus trabalhadores, controlando pelas suas características observáveis, e traz novas evidências ao estimar um modelo que controla pelas características não observáveis dos trabalhadores. A análise baseia-se na estimação de um modelo de dados de painel dinâmico, com base nos dados da Relação Anual de Estatística do Trabalho e Emprego (Raismigra) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a partir da qual é possível acompanhar o salário do indivíduo ao longo do tempo. Os resultados indicam que parte significativa dos diferenciais salariais entre os trabalhadores dos grandes centros urbanos e os que trabalham fora dele é removida quando se controla pelas características dos trabalhadores observáveis e, além destas, pelas não-observáveis. Além disso, há indicações de que, em média, os trabalhadores com uma maior experiência no trabalho e que trabalham em uma região metropolitana recebem um prêmio salarial por trabalhar nela e este prêmio é correlacionado positivamente com o tempo de experiência.

Biografia do Autor

Roberta de Moraes Rocha, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Possui graduação em Ecomomia pela Universidade Federal de Pernambuco (2001), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (2004) e doutorado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (2008), com doutorado sanduíche na University Urbana -Champaign. Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) -Campus Acadêmico do Agreste (CAA), faz parte do colegiado do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFPE-CAA (PPGECON) e do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Economia da Saúde da UFPE (PPGGES); e é bolsista do CNPq. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Regional e Urbana.

Raul da Mota Silveira Neto, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (1989), mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo (2000). Atualmente é professor associado ddo Depto. de Economia da Universidade Federal de Pernambuco. Os trabalhos e pesquisas concentram-se nas áreas de Economia Regional, Economia Urbana, Economia do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, com interesse específico na avaliação de políticas públicas, nas políticas de desenvolvimento regional ou local. nos determinantes da desigualdade e da migração, nos condicionantes da distribuição das famílias e atividades nas cidades, nos diferenciais de qualidade de vida entre cidades e nos determinantes do crescimento das cidades.

Sónia Maria Fonseca Pereira Oliveira Gomes, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Graduada, mestra e doutora em economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professora concursada Adjunto I e membro do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Economia - PPGECON e de graduação em Ciências Econômicas da Universidade Federal Rural de Pernambuco.

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Publicado

2016-06-15

Como Citar

Rocha, R. de M., Silveira Neto, R. da M., & Pereira Oliveira Gomes, S. M. F. (2016). Maiores Cidades, Maiores Habilidades Produtivas: Ganhos de Aglomeração ou Atração de Habilidosos? Uma Análise para as Cidades Brasileiras. Revista Econômica Do Nordeste, 42(4), 675–696. https://doi.org/10.61673/ren.2011.174

Edição

Seção

Artigos