Diretrizes de desenvolvimento para o Nordeste: as ideias de Furtado frente ao plano estratégico de desenvolvimento sustentável do Nordeste

Autores

  • Francisca Lia Girão Santos Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Neio Lúcio Peres Gualda Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Antônio Carlos de Campos Universidade Estadual de Maringá - UEM

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2013.75

Palavras-chave:

Desenvolvimento Regional, Celso Furtado, PNDE, Nordeste.

Resumo

Analisa duas abordagens de política regional voltadas ao desenvolvimento do Nordeste – as ideias de Celso Furtado de 1960 a 1980 e o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Nordeste (PNDE) – com o objetivo de apresentar os princípios de ambas as estratégias e verificar se elas convergem. Mostra que alguns textos a obra de Celso Furtado oferecem importantes subsídios para a análise do desenvolvimento regional, principalmente no que concerne ao problema histórico que envolve as políticas de desenvolvimento da região Nordeste, e permitem reflexões sobre novos encaminhamentos para a superação dos atuais obstáculos ao desenvolvimento nacional e regional no país. Apresenta o diagnóstico do PNDE e as propostas contidas nele sobre o Nordeste. Resulta de uma pesquisa exploratória, que usa informações bibliográficas e documentais, de natureza qualitativa. Aponta como resultado que há uma convergência entre as propostas apresentadas pelo PNDE e as ideias defendidas por Celso Furtado.

Biografia do Autor

Francisca Lia Girão Santos, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Possui graduação em Ciências Econômicas - Faculdades Integradas de Cacoal (2009) e mestrado em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá (2012). Tem experiência na área de Economia. Atuou como professora nas graduações de Economia, Gestão Comercial , Ciências Contábeis e Administração e nos cursos de pós-graduação em Auditoria e Análise Financeira. Atuou também como tutora à distância do curso de pós-graduação em Gestão Pública. Foi bolsista no Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento financiado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Atualmente é Economista da Secretaria de Estado da Saúde, com registro no CORECON/RO n°689, atuando na área orçamentária e de projetos. É professora nos cursos de Engenharia Civil e de Produção, na área de economia e gestão de custos, respectivamente.

Neio Lúcio Peres Gualda, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá(1979), especialização em Curso de Especialização em economia de empresas pela Universidade Estadual de Maringá(1984), mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1988) e doutorado em Economia de Empresas pelo Fundação Getulio Vargas - SP(1994). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Internacional. Atuando principalmente nos seguintes temas:Estrutura de Mercado, Comércio Internacional, Argentina, Abertura Econômica, Concorrência e Organização Industrial.

Antônio Carlos de Campos, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Maringá (1992), mestrado em Ciências (Economia Aplicada) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1998) e doutorado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (2004). Atualmente é Professor Associado da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Organização Industrial e Estudos Industriais, atuando principalmente nos seguintes temas: economia brasileira, indústria de transformação, desenvolvimento regional, desenvolvimento econômico e inovação tecnológica.

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Publicado

2016-04-19

Como Citar

Santos, F. L. G., Gualda, N. L. P., & Campos, A. C. de. (2016). Diretrizes de desenvolvimento para o Nordeste: as ideias de Furtado frente ao plano estratégico de desenvolvimento sustentável do Nordeste. Revista Econômica Do Nordeste, 44(2), 421–436. https://doi.org/10.61673/ren.2013.75

Edição

v. 44 n. 2 (2013)

Seção

Artigos