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Título: Produção de grãos – feijão, milho e soja
Autores: COÊLHO, Jackson Dantas
Palavras-chave: Cadeia Produtiva
Preço do Feijão
Preço do Milho
Data: Jun-2018
Editora: Banco do Nordeste do Brasil
Citação: COÊLHO Jackson Dantas. Produção de grãos – feijão, milho e soja. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, ano 3, n.33, jun., 2018. (Caderno Setorial Etene)
Relatório da Série N.º: Caderno Setorial Etene;n.33
Resumo: A feijocultura é uma atividade conhecida desde a Grécia e o Egito antigos, com relatos históricos de 1000 a.C. É um ingrediente indispensável na cozinha brasileira e nordestina, além de importante fonte de energia, com baixo teor de gordura. É comum na dieta das populações de baixa renda, notadamente a rural. De produção principalmente familiar, tem baixa rentabilidade se comparada a outras culturas, desestimulando, assim, maiores investimentos. O feijoeiro (Phaseolus vulgaris) é uma planta rústica, resistente a estresses hídricos, de ciclo curto de produção (55 a 90 dias, dependendo da variedade).O milho (Zea mays) é originário da atual região do México, tendo sido consumido pelos povos americanos desde 5000 a.C. Foi a base da alimentação de maias, incas e astecas, que o cultivavam e o utilizavam também na arte e religião. O grão se expandiu para o mundo com a chegada dos europeus à América, sendo levado por Cristóvão Colombo à Europa e por navegadores portugueses para a Ásia. Atualmente é cultivado e consumido em quase todos os continentes. O milho também já era cultivado pelos índios (principalmente guaranis), antes da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500. Mais recentemente, por volta da década de 1950, o milho perdeu preferência na mesa do brasileiro por conta de uma grande campanha em favor do trigo e, atualmente, apesar do consumo vir aumentando, ainda está longe de ser comparado ao do México ou ao de países do Caribe (ABIMILHO, 2018a).A soja (Glycine max) é uma espécie leguminosa de ciclo anual (de 90 a 160 dias), rica em proteína. É largamente usada na alimentação humana, na forma de óleo, grão, farelo e alimentos processados e também na ração animal, para bovinos, suínos e aves. Originária da China, foi introduzida na agricultura há mais de 5.000 anos, como alternativa ao abate de animais, mas só foi definitivamente domesticada no século XI a.C. Chegou ao Ocidente apenas no século XVI, com as grandes navegações europeias. No século XVIII, os europeus começaram pesquisas para produção de óleo e nutriente animal. O cultivo comercial se deu no início do século XX, nos Estados Unidos e por volta de 1920, o teor de óleo e proteína do grão começou a chamar a atenção das indústrias mundiais, passando a ser um item de comércio exterior relevante, e em 1921 é fundada a American Soybean Association (ASA), marco da consolidação da cadeia produtiva do grão em âmbito mundial (APROSOJA, 2017).
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