Informe Macroeconômico, ano 2, n.48, 25 a 29 abr. 2022

Abstract

• Transferências Constitucionais do Nordeste cresceram 14,4% no 1º bimestre de 2022: As Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para os Estados do Nordeste, em janeiro e fevereiro de 2022 somaram R$ 21,4 bilhões, o que representa crescimento real de +14,4% (FPE, +13,8% e FPM, +15,1%), comparado com o mesmo período de 2021. O crescimento no Brasil foi de +15,2%, situação diferente do que aconteceu com a arrecadação do ICMS, no mesmo período, em que houve perda real (-3,2%) no Nordeste, e um crescimento de apenas +1,2%, no Brasil. • Inflação do Nordeste registra 1,61% em março: O índice regional de inflação ficou em +1,61% em março de 2022, e no ano de 2022, a inflação nordestina é de 3,27%. O Nordeste, entre as Regiões, tem a segunda maior inflação em doze meses (+11,77%), abaixo apenas da Região Sul (+12,31%). Os três grupos que foram responsáveis pela maior parte da inflação regional em 2021 (alimentação e bebidas, habitação e transportes), continuam fortes no último mês de março. Em doze meses, estes grupos respondem por aproximadamente 75% da inflação nacional e regional. • Exportações e importações nordestinas registram crescimento no 1º Trimestre de 2022: As exportações nordestinas cresceram 44,1% e as importações 64,8% no primeiro trimestre de 2022 frente a mesmo período do ano passado. A balança comercial nordestina registrou déficit de US$ 2,75 bilhões enquanto a corrente de comércio atingiu US$ 13,58 bilhões (aumento de 55,9%). • Nordeste apresenta elevação de 8,8% no preço da Cesta Básica em 2022: A Cesta Básica, calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese em 17 capitais, do Nordeste apresentou crescimento de 2,7% em março. Na Região, a cidade de Fortaleza foi a que apresentou a maior variação de preços, 4,2%. Em 2022, a Cesta Básica do Nordeste apresenta elevação de 8,8%. • Indústria do Nordeste recua no 1º bimestre de 2022: A atividade industrial do Nordeste recuou pelo segundo mês seguido (-9,5%, em janeiro e -2,6%, em fevereiro de 2022), registrando uma redução acumulada de -6,2% no ano, na comparação com iguais períodos do ano anterior. De forma semelhante, a média da indústria nacional apresentou declínio mensal consecutivo (-7,2% e -4,3%, respectivamente), acumulando retração de -5,8%, em 2022.