Informe Macroeconômico, ano 2, n. 63, 08 a 12 ago. 2022

Abstract

Crédito no Nordeste avança pelo 23º mês consecutivo; Piauí e Maranhão são os destaques: O saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nordestino atingiu o montante de R$ 641,2 bilhões de reais, e superando a dinâmica nacional, apresentou crescimento de 20,4% nos últimos 12 meses, terminados em abril de 2022. No Brasil, na mesma métrica de comparação, o crédito avançou 16,8%. O volume total de crédito no Nordeste já avança pelo 23º mês consecutivo. Entre os estados nordestinos, a maior elevação no saldo das operações de crédito ocorreu no Piauí (+26,8%) e no Maranhão (+25,9%). O Nordeste respondeu com a segunda maior participação no número de assalariados no País em 2020: No País, o Nordeste ocupa a segunda posição em relação ao pessoal ocupado assalariado, em 2020. Neste período, a Região ficou responsável por 14,9% das unidades locais e 14,9% dos salários, ocupando a terceira posição em ambas as categorias. No Nordeste, Bahia manteve representatividade no número de unidades locais, do pessoal ocupado total, dos ocupados assalariados e dos salários e outras remunerações. Serviços crescem em todos os Estados da área de atuação do BNB: O volume de serviços no Brasil registrou crescimento de 9,4%, no acumulado do ano até maio. Na análise estadual, registrou-se expansão em todos os Estados da área de atuação do BNB, onde Alagoas (+25,7%), Ceará (+18,1%), Pernambuco (+14,3%), Bahia e Sergipe (+12,2%), Minas Gerais (+12%), Paraíba (+11,3%) e Espírito Santo (+11,1%) apresentaram um crescimento acima do Brasil (9,4%), enquanto Piauí (+8,7%), Rio Grande do Norte (+8,4%), e Maranhão (+4,7%) apresentaram crescimento abaixo da média nacional. Indústria do Nordeste acelera crescimento mensal: A atividade industrial do Nordeste apresentou taxa positiva pelo terceiro mês seguido, acelerando o resultado em maio de 2022 (8,4%). No acumulado de janeiro a maio, no entanto, ainda registrou recuo (-0,2%). No mesmo período, a média da indústria nacional assinalou, em maio (0,5%), a primeira taxa positiva do ano, e fechou o índice acumulado com retração de -2,6%.