Informe Macroeconômico, ano 2, n.77, 14 a 18 nov. 2022

Abstract

Turismo do Nordeste em rápida expansão até agosto de 2022: Todos os Estados da área de atuação do Banco do Nordeste, que são objeto de pesquisa pelo IBGE, registraram aumento expressivo no volume de atividades turísticas no acumulado do ano até agosto de 2022, em comparação com o mesmo período do ano anterior, com crescimento liderado por Minas Gerais (+62,9%), seguido por Ceará (+51,6%), Espírito Santo (+38,2%), Bahia (+34,6%) e Pernambuco (+24,9%). Volume de Serviços cresce em todos os estados na área de atuação do Banco do Nordeste no acumulado do ano até agosto de 2022, com destaque para Alagoas, Ceará e Pernambuco: O volume de serviços no Brasil registrou crescimento de 8,4% no acumulado do ano até agosto de 2022, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Na análise estadual, registrou-se crescimento em todos os Estados da área de atuação do BNB, onde Alagoas (+19,8%), Ceará (+14,5%), Pernambuco (+12,7%), Paraíba (+11,2), Minas Gerais (+10,9%), Espírito Santo (+9,1%), Bahia (+8,6%), apresentaram um crescimento acima do Brasil (8,4%), enquanto, Sergipe (+8,1%), Rio Grande do Norte (+7,3%), Piauí (+6,8%), e Maranhão (+4,6%) registraram crescimento abaixo da média nacional. Saldo de Crédito cresce 16,8% no Brasil nos últimos doze meses: O estoque de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), no último mês de setembro, alcançou a marca de R$ 5,1 trilhões de reais, o que representa crescimento de 16,8%, quando comparado com o mesmo mês do ano de 2021. A expansão do crédito no Brasil vem sendo influenciada nos últimos meses, em grande medida, pela estratégia de concessão de recursos financeiros destinada a pessoa física, que avançou 20,3% no acumulado dos últimos dozes meses. Arrecadação do ICMS no Nordeste apresentou leve alta de +0,4% no acumulado do ano: O Nordeste (+0,4%), Sudeste (+0,2%) e Sul (-0,2%) são as Regiões com as menores arrecadações do ICMS, até setembro de 2022, refletindo um cenário desafiador, principalmente diante da redução da alíquota do tributo em setores líderes de arrecadação, que deve gerar impacto no segundo semestre. No mês de setembro, comparado com o mesmo mês de 2021, todas as Regiões registraram perdas reais, variando de -2,7% (Nordeste) a -12,4% (Centro-Oeste).