Informe Macroeconômico, ano 2, n.78, 21 a 25 nov. 2022

Abstract

• Exportações e importações nordestinas registram crescimento no acumulado até outubro: As exportações nordestinas cresceram 32,3% e as importações 48,8%, no período janeiro a outubro de 2022 frente ao mesmo período do ano passado. O saldo da balança comercial acumulou déficit de US$ 6,22 bilhões e a corrente de comércio alcançou US$ 52,9 bilhões. • Nordeste é a segunda Região que mais gera emprego formal no País: O Nordeste gerou 361.973 novos empregos, no acumulado de 2022, configurando como a segunda região que mais gera empregos no País. No Nordeste, todos os setores econômicos registraram saldo de emprego positivo, com ênfase em Serviços (+188.956 postos) e Construção (+59.580 postos), que juntos agregam aproximadamente de 70% da geração de novos empregos formais na Região. Em Serviços, Atividades administrativas (+58.112 postos), Educação (+29.236 postos) e Alojamento e Alimentação (+19.982 postos) se destacaram na ampliação do nível de emprego. Na Construção, a subatividade econômica Construção de Edifícios (+34.464 postos) obteve significativo resultado na geração de novos empregos. • Inflação do Nordeste registra alta de 0,70% em outubro: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de outubro registrou alta de 0,59%, pondo fim a uma sequência de três meses em que o indicador apresentou deflação. Em julho, agosto e setembro, as variações haviam sido de -0,68%, -0,36% e -0,29%, respectivamente. No Nordeste, a inflação foi de 0,70%, maior índice regional no mês, de forma que os maiores impactos foram em Habitação (+1,5% e -+0,2 p.p.), Saúde e cuidados pessoais (+1,4% e -0,2 p.p.), Vestuário (+1,8% e +0,1 p.p.) e Transportes (+0,5% e +0,1 p.p.). Apenas o grupo Comunicação teve deflação (-0,5% e +0,02 p.p.). • Até setembro de 2022, os Fundos Constitucionais cresceram, em termos reais, +15,5% (Brasil) e +14,5% (Nordeste): As Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para os Estados do Nordeste, até setembro de 2022 somaram R$ 84,5 bilhões, um crescimento real de +14,5% (FPE, +13,2% e FPM, +16,2%), comparado com o mesmo período de 2021. O crescimento no Brasil foi de +15,5%, situação completamente diferente do que está acontecendo com a arrecadação do ICMS, que até setembro foi +0,5%. A cidade de Fortaleza foi a capital que mais recebeu recursos (R$ 907 milhões), 11,1% acima da segunda colocada, Salvador (R$ 816 milhões).