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Título: Pesca e Aquicultura: Piscicultura
Autores: XIMENES, Luciano Feijão
VIDAL, Maria de Fátima
Palavras-chave: Piscicultura
Pesca
Aquicultura
Pescado
Mercado
Produção
Nordeste
Data: Mar-2023
Editora: Banco do Nordeste do Brasil
Citação: XIMENES, Luciano Feijão; VIDAL, Maria de Fátima. Pesca e Aquicultura: Piscicultura. Fortaleza: BNB, ano 8, n.272, mar. 2023. (Caderno Setorial Etene)
Relatório da Série N.º: Caderno Setorial Etene;n.272
Resumo: O comércio mundial de pescados aumentou fortemente nos últimos anos. Segundo dados da FAO (2023), em 2020, a produção pesqueira e aquícola atingiu o recorde histórico de 214 milhões de toneladas, com cerca de US$ 424 bilhões. O consumo de pescados cresceu consideravelmente, cerca de 20,2 kg per capita em 2020, mais do que o dobro de 50 anos atrás. Os pescados fornecem apro ximadamente 17% da proteína animal, superando 50% em vários países da Ásia e da África. O setor emprega cerca de 58,5 milhões de pessoas somente na produção primária. A piscicultura gerou 57,5 milhões de toneladas (US$ 146,1 bilhões), incluindo 49,1 milhões de toneladas (US$ 109,8 bilhões) da aquicultura continental e 8,3 milhões de toneladas (36,2 bilhões de dólares) da cultura marinha e da aquicultura costeira. O Brasil responde por uma pequena parcela de produção e mercado global de pescado; mesmo assim, é uma das atividades produtivas que mais cresce no meio rural no País. A área de atuação do BNB possui elevado potencial para a piscicultura, produzindo cerca de 103 mil toneladas com faturamento bruto de R$ 958 milhões em 2021, em todos os estados com grau de tec nificação variável, entretanto, há deficiência na industrialização, falta assistência técnica e dificuldade no licenciamento ambiental que implica baixo acesso ao crédito. Os maiores polos de piscicultura da Região estão localizados nas bacias do Rio São Francisco e do Parnaíba, com capacidade de produção de 54,90 mil toneladas/ano. Nas demais regiões produtoras do Semiárido, a atividade voltou a crescer, contudo ainda não se recuperou dos efeitos da seca de 2012. As exportações nordestinas de peixes são pouco representativas; mas a demanda mundial deverá continuar crescendo em virtude da tendência de intensificação da busca por alimentos saudáveis. No mercado interno, o setor depara-se com baixo consumo per capita agravado pelo aumento do custo de produção e redução do poder de compra do consumidor.
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