Informe Macroeconômico, ano 4, n.135, 13 a 17 mai. 2024

Abstract

Balança comercial do agronegócio nordestino apresenta superavit de US$ 2,16 bilhões no primeiro trimestre de 2024: As exportações do agronegócio nordestino somaram US$ 2,76 bilhões, aumento de 3,6%, e as importações, US$ 0,59 bilhão, queda de 1,7%, no período comparativo em análise. A balança comercial do agronegócio ficou, portanto, superavitária em US$ 2,16 bilhões, enquanto o déficit dos demais setores atingiu US$ 2,97 bilhões. Taxa de inadimplência no Nordeste registra recuo nos últimos meses: A taxa de inadimplência do Nordeste registrou +4,12% no último mês de março de 2024, o que representa queda de 0,19 p.p. nos últimos 12 meses. O comportamento da inadimplência no Nordeste vem apresentando melhora, sobretudo em razão da pessoa física, que registrou recuo de 0,48% pontos percentuais no período. Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para o Nordeste Apresentam Crescimento no 1º Trimestre de 2024: As Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para os Estados do Nordeste, no primeiro trimestre de 2024, somaram R$ 36,4 bilhões, o que representa crescimento real de +9,6% (FPE, +9,5% e FPM, +9,8%), comparado com o mesmo período de 2023. Arrecadação do ICMS no Nordeste sobe 12,8% no 1º bimestre de 2024: A Região Nordeste, com arrecadação de R$ 21,7 bilhões do ICMS, registrou ganho real de +12,8%, comparado com o primeiro bimestre de 2023. Os setores mais relevantes, em participação, registraram crescimentos relevantes: Petróleo (+28,0%), Terciário (+11,6%) e setor Secundário (+7,1%). Crédito no Brasil deve crescer 9,4% em 2024: O saldo de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), em março de 2024, alcançou a marca de R$ 5,87 trilhões de reais, o que representou crescimento de 8,3%, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. Na ótica prospectiva, o Banco Central, no seu Relatório Trimestral de Inflação do 1º trimestre de 2024, traz projeções do mercado de crédito, e entre as que se destacam, consta a expectativa de avanço da carteira de crédito total do Brasil de 9,4% em 2024.