Informe Macroeconômico, ano 4, n.147, 05 a 09 de ago. de 2024

Abstract

Crescimento da produção Soja no Nordeste deverá ultrapassar a nacional puxado por Piauí e Maranhão na Safra 2024: A estimativa de produção de grãos no Nordeste deverá alcançar 26,0 milhões de toneladas na Safra de 2024. Entre os principais cereais, destacam-se em crescimento a soja (+557,0 mil t e variação de +3,8%), feijão (+147,2 mil t; +31,3%), algodão (+34,2 mil t; +1,8%) e amendoim (+480 t; +4,4%). Entre os estados da Região, as estimativas de crescimento na produção de soja serão no Piauí (+436,0 mil t; +12,9%;) e no Maranhão (+158,0 mil t; +4,2%;). Balança comercial do agronegócio nordestino apresenta superavit de US$ 5,09 bilhões no primeiro semestre de 2024: O As exportações do agronegócio nordestino somaram US$ 6,30 bilhões, queda de 1,0%, e as importações, US$ 1,21 bilhão, incremento de 15,3%, no período comparativo em análise. A balança comercial do agronegócio ficou, portanto, superavitária em US$ 5,09 bilhões, enquanto o déficit dos demais setores atingiu US$ 7,71 bilhões. Em junho de 2024, o Nordeste foi a única Região com variação negativa na cesta básica: Em junho, a Cesta Básica do Nordeste registrou a menor variação no mês (-3,06%), mas no ano (+9,35) a variação ainda é a maior entre as Regiões. Em contrapartida, na variação em doze meses terminados em junho, a Região possui a menor variação, +0,78%. O tomate, que tem aumento considerável no ano (+50,7%), caiu em junho -13,6%. Indústria do Nordeste avança em maio de 2024: Em maio, a indústria do Nordeste assinalou taxa mensal positiva (3,1%), enquanto a média nacional recuou, -1,0%, frente a igual mês de 2023. Na verdade, favorecidas pela reduzida base de comparação, as taxas mensais da Região foram positivas em quase todos os 5 primeiros meses de 2024, com exceção de março. Desempenho fiscal do Governo Federal em maio de 2024: O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social), foi deficitário em R$ 61,0 bilhões, a preços correntes, o segundo pior resultado para esse mês, na série histórica iniciada em 1997, bem acima do déficit de R$ 45,0 bilhões obtido em maio de 2023. Dentre as razões que explicam essa expansão das despesas destacam-se o pagamento do décimo 13º do INSS e os gastos com a calamidade no Rio Grande do Sul.