Informe Macroeconômico, ano 4, n.152, 09 a 12 de set. de 2024

Abstract

Bahia é o estado do Nordeste que mais gerou empregos formais no segmento MPE no acumulado do 1º semestre de 2024: No acumulado do 1º semestre de 2024, as Micro e Pequenas Empresas (MPE) foram responsáveis pela formação de 138.400 postos de trabalho com carteira assinada no Nordeste. O segmento MPE no Nordeste registrou saldo de empregos positivo em todos os Estados da Região, com destaque para Bahia, com formação de 35.336 novos empregos formais; na sequência, Pernambuco (+22.709), Ceará (+21.027), Maranhão (+14.304) e Paraíba (+11.847). Entre as Unidades Federativas do País, Bahia foi o sétimo maior gerador de empregos formais no segmento MPE no acumulado de 2024. Paraíba é destaque no resultado mensal do Comércio em Junho de 2024: Em relação aos estados pertencentes à área de atuação do Banco do Nordeste, Paraíba (+16,4%), Ceará (6,9%), Piauí (+6,3%) e Maranhão registraram em junho de 2024 crescimento positivo para o comércio varejista restrito, acima do resultado nacional (+4,0%) na comparação com o mesmo período do ano anterior. Quanto ao comércio varejista ampliado, a Paraíba (+12,5%) foi o destaque. Bahia e Ceará são destaques na atividade turística em junho: Os estados da Bahia e Ceará registraram os maiores crescimentos na atividade turística, 19,2% e 14,4%, respectivamente, no mês de junho de 2024 em relação a junho de 2023, conforme dados do IBGE. Vale ressaltar, ainda, que o Nordeste apresentou o maior crescimento no número de passageiros domésticos, no acumulado de janeiro a junho de 2024, com um aumento de 4,6%, em comparação com 2023, de acordo com os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Indústria do Nordeste no 1º semestre de 2024: Junho de 2024, como usual para o mês, foi de desaceleração na indústria do Nordeste. Frente ao mês passado, porém, registrou a menor taxa do País (-6,0%). Recuou também frente a iguais períodos de 2023: -1,2% no mês de junho; -0,4% no acumulado do 1º semestre; -1,5% na taxa anualizada. Mas, apesar das dificuldades, foi também possível identificar perspectivas positivas na indústria regional. Desempenho fiscal do governo central em julho de 2024: As contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentaram déficit primário de R$ 8,5 bilhões em julho de 2024, bem abaixo do resultado obtido no mesmo mês do ano passado (R$ 37,5 bilhões). O destaque foi o desempenho bastante satisfatório da arrecadação federal no mês de julho de 2024, com um crescimento real de 10%, relativamente ao volume arrecadado no mesmo mês de 2023. Essa expansão se deu, principalmente, pelo bom desempenho das receitas administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB), cuja arrecadação registrou incremento real de 14%, na comparação com julho de 2023. Por outro lado, as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit nominal de R$ 599,7 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses de 2024, o que corresponde a 9,1% do Produto Interno Bruto (PIB).