Informe Macroeconômico, ano 4, n.154, 23 a 27 de set. de 2024

Abstract

Taxa de inadimplência do Nordeste inicia 2º semestre em queda: A taxa de inadimplência do Nordeste registrou +4,08% no mês de julho, o que representa queda de 0,42 pontos percentuais (p.p.) nos últimos 12 meses, além de ser inferior ao mês de junho, quando registrou 4,13%. O comportamento da inadimplência no Nordeste, nos últimos 12 meses, vem apresentando melhora em razão da pessoa física, que registrou recuo de 0,76% no período. Sergipe é destaque no resultado do volume de Serviços em julho de 2024: O Volume de Serviços no Brasil registrou crescimento de 4,3% na comparação de julho de 2024 com o mesmo mês do ano anterior. O resultado foi divulgado pelo IBGE por meio da Pesquisa Mensal de Serviços. Na análise estadual, registrou-se crescimento em todos os estados na área de atuação do Banco do Nordeste com exceção da Bahia, tendo como destaque o estado de Sergipe com crescimento de 13,7%. As exportações nordestinas totalizaram US$ 16,1 bilhões e as importações US$ 19,0 bilhões, no acumulado até agosto de 2024: As exportações nordestinas, no período de janeiro a agosto de 2024, apresentaram ligeiro aumento de 0,7%, relativamente a mesmo período do ano passado. As importações registraram incremento um pouco maior de 4,5%, nesse intervalo. Indústria do Nordeste apresenta resultados positivos em julho: O mês de julho foi de resultados positivos na indústria do Nordeste. Frente ao mês passado avançou 3,0%; em relação a julho de 2023, cresceu 3,9%, e no acumulado do ano até julho, 0,3%. Recuou, contudo, na taxa anualizada (-1,0%), se configurando na segunda menor taxa do País, dentre os locais pesquisados pelo IBGE. Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para o Nordeste apresentam crescimento real de 9,8% até julho de 2024: As Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para os Estados do Nordeste, até julho de 2024, somaram R$ 81,8 bilhões, um crescimento real de +9,8% (FPE, +9,8% e FPM, +9,7%), comparado com o mesmo período de 2023. O crescimento no Brasil foi de +9,3%.