Informe Macroeconômico, ano 4, n.157, 14 a 18 de out. de 2024

Abstract

Taxa de inadimplência do Nordeste recua pelo terceiro mês consecutivo: A taxa de inadimplência do Nordeste registrou +4,03% no mês de agosto, o que representa queda de 0,42 pontos percentuais (p.p.) nos últimos 12 meses, além de registrar o terceiro recuo consecutivo na periodicidade mensal. O comportamento da inadimplência no Nordeste, nos últimos 12 meses, vem apresentando melhora em razão da pessoa física, que registrou recuo de 0,75% no período. Nordeste é a Região que mais gera empregos no País nos setores da Indústria, Agropecuária e Construção: O Nordeste apresentou resultado líquido de empregos formais de +72.372 postos de trabalho, em agosto de 2024; desta forma, o estoque de emprego alcançou 7.887.359 vínculos ativos. O resultado do emprego na Região foi impactado positivamente, sobretudo, pelas atividades de Serviços (+25.561) e Indústria (+21.706). Entre as Regiões, Nordeste configura como a Região que mais gera empregos no País nos setores econômicos da Indústria, Agropecuária e Comércio, em agosto de 2024. Desempenho fiscal do Governo Federal em agosto de 2024: No acumulado de janeiro a agosto de 2024, o resultado primário do Governo Central foi deficitário em R$ 100 bilhões, o que significou uma redução de 9,1%, em termos reais, relativamente ao registrado no mesmo período de 2023, quando o resultado foi negativo em R$ 105,9 bilhões. As receitas tiveram bom desempenho, registrando crescimento real de 8,8% nos primeiros oito meses de 2024, mas as despesas também avançaram, com expansão real de 7,1%, com destaque para a elevação dos gastos com benefícios previdenciários e precatórios. Carteira de crédito no Brasil em 2024 deve superar crescimento do ano passado: O saldo de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), em agosto de 2024, alcançou a marca de R$ 6,11 trilhões de reais, o que representou crescimento de 10,1%, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. No cenário prospectivo, de acordo com a Pesquisa da Febraban, a carteira de crédito deve encerrar o ano de 2024 com crescimento de 10,6%, superior a observada em 2023, quando avançou 8,1%.