Distribuição de energia elétrica

Abstract

No decênio 2009-2018, o mercado brasileiro de energia elétrica cresceu 23,5%. Prepondera no País o consumo na classe industrial, apesar da perda de participação de 6,4 pontos percentuais no período. O mercado nordestino de energia elétrica cresceu de forma similar ao brasileiro. No entanto, prevalece na Região o consumo da classe residencial, que ultrapassou a classe industrial ao longo do decênio, atestando a crise por que passa esse setor no Nordeste. Para o período de 2020 a 2023, são previstos investimentos da ordem de R$ 65 bilhões para expansão, melhoria e renovação do setor de distribuição no Brasil, dos quais R$ 16,7 bilhões nas concessionárias do Nordeste, com destaque para a Coelba (R$ 7,3 bilhões). Em razão do avanço do mercado livre e da geração distribuída, o setor de distribuição de energia elétrica no Brasil necessita adequar-se a esta nova realidade, precisando rever o seu modelo de negócios.Por outro lado, o avanço de outras tecnologias, como a do armazenamento de energia elétrica, cujo custo tende a cair de forma acentuada nos próximos anos, representa outra ameaça que poderá afetar as receitas das distribuidoras.