Produção de coco: soerguimento das áreas tradicionais do Nordeste

Abstract

o Brasil é o quinto maior produtor mundial de coco, com a participação de 4,5% da produção total. No mercado global, o fruto do coqueiro é destinado, especialmente à produção de copra, tendo como principais derivados, óleo de coco (62,0%) e farinha de coco (33,1%). No Brasil, a previsão para 2020 é de que a área colhida de coco-da-baía chegue a 223 mil hectares com produção de 1,95 bilhão de frutos. Diferente do principal direcionamento dos maiores produtores mundiais, os cultivos brasileiros destinam-se à produção de coco seco in natura, coco ralado, leite de coco e água de coco. Em 2019, o saldo da balança comercial nacional dos derivados do coco foi de 2,83 milhões de reais, sobretudo pela queda das importações de quase todos os produtos. O Nordeste continua o maior produtor, com 81,3% da área e 71,2% da produção nacional. Por um lado, já existem na Região iniciativas de modernização da atividade, com implantação de novas áreas ou renovação de coqueirais com variedades mais produtivas, mas é preciso investir também no aumento de produtividade da maioria dos coqueirais já existentes, com o incentivo de programas governamentais adequados aos produtores dessas áreas.