Informe Macroeconômico, ano 1, n.5, 19 a 23 abr.2021

Abstract

Crédito: Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco do Brasil foram os bancos mais procurados para solicitar empréstimos e onde os empresários obtiveram mais êxito, segundo pesquisa do Sebrae/FGV. Inflação: A inflação do Nordeste foi 0,74% em março, a menor entre as regiões do País. No acumulado do ano, apresenta a segunda menor, 2,09%, enquanto o Sudeste, com 1,85%, apresenta a menor inflação regional em 2021. Entre as cidades que contribuíram para o resultado inflacionário de março no Nordeste, podemos destacar os dois menores IPCA’s do mês registrado em todo Brasil: São Luís (+0,70%) e Recife (+0,62%). Comércio: O volume de comércio entre os estados do Nordeste em 2020, representado entre as compras e vendas, alcançou R$ 238,5 bilhões. Na avaliação do superávit comercial, ou seja, aqueles que registraram vendas superiores às compras, dois estados apresentaram superávit: Pernambuco e Bahia. Avaliando as vendas e compras entre os estados que compartilham fronteiras, o volume de comércio foi de R$ 156,5 bilhões, 65,6% do volume total de comércio da Região. Finanças Públicas: Índice de Dependência Financeira (IDF) do Nordeste, que relaciona a receita corrente líquida com os fundos de participação e transferências discricionárias, apresenta melhora em 2020, mas ainda é quase duas vezes o valor da média nacional. O IDF da Região reduziu 0,58 (2019) para 0,57 (2020). Câmbio: A volatilidade e a alta do câmbio, nos últimos meses, sobretudo desde o início de 2020, reflete a variação do risco país, a alta nos juros internacionais e a piora nos fundamentos macroeconômicos do País, fundamentalmente em decorrência da pandemia de Covid. Por meio do Boletim Focus, o mercado projeta que a taxa de câmbio, no final do ano de 2021, deve alcançar R$ 5,37/US$.