Informe Macroeconômico, ano 1, n.6, 26 a 30 abr. 2021

Abstract

Crédito: Turismo, Economia Criativa, Beleza, Serviços de alimentação e Artesanato são os segmentos mais impactados pela pandemia do coronavírus, segundo última pesquisa do SEBRAE/FGV. Enquanto as Oficinas, Pet shops e Clínicas veterinárias, Serviços empresariais, Saúde e Agronegócio foram menos afetados. Comércio: O volume de comércio da Região Nordeste com o Brasil chegou a R$ 1,2 trilhão. Contudo, o comércio do Nordeste com as demais regiões demonstrou-se desequilibrado na relação entre compras e vendas. O déficit no fluxo comercial do Nordeste com as demais regiões do País, representado pelo volume maior de compras do que vendas, no ano de 2020, foi de R$ 220,7 Bilhões. Indústria: A indústria do Nordeste, que desde maio do ano passado vinha recuperando o nível pré-crise, involuiu em 2021 e ficou ainda mais longe de superar o choque da pandemia de Covid-19. O nível de produção, em fevereiro de 2021, encontra-se 6,1% aquém de igual mês de 2020. O recuo intenso em importantes segmentos, puxou para baixo a média local, a exemplo da atividade de veículos, reboques e carrocerias (-52,9%). A saída de uma montadora de automóveis, da Bahia explica, em parte, este resultado. Cesta Básica: A cesta básica do Nordeste registrou R$ 480,37, alcançando a menor variação em 12 meses e a segunda menor do ano entre as demais regiões do Brasil. Fortaleza, anotou o maior valor da cesta básica (R$ 517,05), +7,6% acima da média regional (R$ 480,37) e +12,1% acima da menor (R$ 461,28, Salvador). Mercado de Trabalho: O mercado de trabalho formal no Nordeste acumula saldo positivo de 67.435 empregos com carteiras assinadas no primeiro bimestre de 2021. Nesse período, o desempenho do setor de Serviços (+42.100) foi o mais expressivo.