Informe Macroeconômico, ano 1, n. 23, 23 a 27 ago. 2021

Abstract

Produção industrial do Nordeste fecha o semestre positivamente: A indústria do Nordeste reagiu pelo terceiro mês consecutivo, 3,5% em junho, e fechou positivamente o 1º semestre de 2021 (+0,4%), apesar das adversidades enfrentadas no período. Os setores que mais cresceram foram: Confecção e vestuário, Têxteis, Máquinas e aparelhos elétricos e Couro e calçados. Rio Grande do Norte e Piauí registraram as maiores taxas de crescimento das exportações: A maioria dos estados nordestinos registraram crescimento nas exportações, no período de janeiro a julho deste ano frente ao mesmo período do ano passado. Os destaques foram os estados do Piauí (+50,9%) e Rio Grande do Norte (51,0%). 1.297 municípios do Nordeste apresentaram saldo positivo na geração de emprego no primeiro semestre de 2021: Todas as capitas do Nordeste registraram saldo positivo de emprego no 1º semestre de 2021 e no total, 1.297 municípios do Nordeste apresentaram saldo positivo na geração de emprego. Entre as Capitais do Nordeste, destacam-se os resultados em Salvador-BA (+16.763), Fortaleza-CE (+14.281), Recife-PE (+10.407) e São Luís-MA (+10.323). No Interior dos estados do Nordeste, verifica-se maior dinamismo no mercado de trabalho nos municípios do interior da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Inflação do Nordeste em julho foi 0,85%: A inflação nacional (+0,96%) e nordestina (+0,85%), continuam persistentes. Para o índice nacional, é a maior variação para um mês de julho desde 2002 (+1,19%), e desde 2016 (+0,92%), para o índice nordestino. As principais variações de preços são recorrentes em Transportes e Habitação. Dólar Apresenta Volatilidade e Mercado Eleva Projeções Para o Final do Ano: A taxa de câmbio (R$/US$) vem apresentando volatilidade nos últimos períodos, reflexo, em grande medida, do nível de incertezas em relação às variáveis políticas e fiscais, riscos energéticos e dos potenciais impactos da reforma tributária nos investimentos. O comportamento volátil do câmbio repercutiu em movimento de alta nas projeções para o final do ano, fazendo com que o mercado estime a taxa de câmbio (R$/US$) no fim do ano em R$ 5,10, quando há quatro semanas, o mercado projetava em R$ 5,05.