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Título: Indústria Siderúrgica
Autores: VIANA, Fernando Luiz E.
Palavras-chave: Aço
Produto Siderúrgico
COVID-19
Indústria Brasileira
Data: Jul-2021
Editora: Banco do Nordeste do Brasil
Citação: VIANA, Fernando Luiz E.. Indústria Siderúrgica. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, ano 6, n.173, jul. 2021. (Caderno Setorial)
Relatório da Série N.º: Caderno Setorial;n.173
Resumo: A indústria siderúrgica é importante fornecedora de insumos para diversos outros setores da indústria de transformação, bem como para a construção civil. Trata-se de uma indústria caracterizada pela presença de grandes empresas, em geral verticalizadas, que operam as diversas fases do processo produtivo. Os impactos da pandemia da Covid-19 na indústria siderúrgica foram relativamente pequenos em comparação a outros setores econômicos, especialmente devido à rápida recuperação da economia chinesa em 2020, que foi responsável naquele ano por 56,7% da produção mundial de aço bruto. Com isso, em termos mundiais, houve uma pequena contração de 0,2% na demanda por aço em 2020. No Brasil, houve queda de 4,5% na produção de aço bruto, 16,5% na produção de semiacabados para venda e 4,2% na produção de laminados. Além disso, houve queda de 1,3% no emprego e aumento da capacidade ociosa, chegando a 33,4%. Entretanto, apesar das quedas observadas na produção e no emprego, houve aumento das vendas internas (2,4%) e do consumo aparente (1,2%). Já em 2021, os dados referentes aos quatro primeiros meses do ano são animadores, sinalizando uma importante recuperação em relação ao mesmo período de 2020, com crescimento de 15,9% na produção de semiacabados, 21,4% na produção de laminados e queda de 5,6% na produção de semiacabados para venda. De forma ainda mais significativa, as vendas internas cresceram no período (jan-abr) 40,5% e o consumo aparente 43,7%, frente ao registrado no mesmo período de 2020. Para 2021, a previsão é que a demanda mundial por aço crescerá 5,8%, enquanto no Brasil a expectativa é de que a produção aumente 6,7% em relação a 2020, as vendas internas 5,3% e o consumo aparente de produtos siderúrgicos 5,8%. Devido à ainda elevada ociosidade, o cenário atual de curto prazo aponta para uma menor possibilidade de novos investimentos para aumento de capacidade na indústria siderúrgica, os quais, se ocorrerem, deverão estar relacionados à produção de laminados longos de aço. Por outro lado, investimentos com foco em melhoria da eficiência de processos (redução do consumo de energia e das emissões de CO2) devem ser fomentados.
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