Informe Macroeconômico, ano 1, n.26, 13 a 17 set. 2021

Abstract

Exportações e Serviços Avançam no 2º Trimestre no Brasil: O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, no 2º Trimestre de 2021, registrou leve redução de 0,1%, de acordo com IBGE. Apesar do avanço de 0,7% do Setor de Serviços, que detém maior representatividade na economia do País, as retrações na Agropecuária (-2,8%) e Indústria (-0,1%) repercutiram na medida do PIB trimestral. O PIB, pela ótica da demanda, o destaque positivo no 2º trimestre ficou para a Exportação, que cresceu 9,8%. Nordeste gera novos empregos em todos os grandes grupamentos de atividades econômicas em 2021: O emprego celetista no Nordeste apresentou saldo de 225.948 novos postos de trabalho nos sete primeiros meses de 2021. Nesse período, o desempenho atual do mercado de trabalho na Região foi beneficiado pela atuação dos setores de Serviços (+118.299), Comércio (+58.826), Construção (+31.126), Indústria (+10.569) e Agropecuária (+7.128). Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para o Nordeste Apresentam Crescimento Real de 22,4%: O ano de 2021 apresenta um cenário bastante diferente do ano anterior, quanto à arrecadação federal. As Transferências Constitucionais (FPE + FPM) para os estados do Nordeste, até julho deste ano, somaram R$ 53,1 bilhões, um crescimento real de +22,4% (FPE, +22,6% e FPM, +22,2%), comparado com o mesmo período de 2020. As transferências dos Fundos Constitucionais para o Nordeste, que têm como base a arrecadação do Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados, a preços de julho de 2021, recuperaram as perdas sofridas em 2020 (R$ 5,9 bilhões), e já existe um saldo positivo de R$ 4,1 bilhões. ICMS nordestino fecha os primeiros sete meses de 2021 com um crescimento real de 20,0%: A arrecadação do imposto de circulação de mercadorias e serviços – ICMS, principal tributo estadual, cresceu em todas as regiões do País nos primeiros sete meses do ano. O ICMS no Nordeste, nos primeiros sete meses do ano, apresentou crescimento de 20,0%. Na área de atuação do BNB, Minas Gerais teve o maior crescimento real (+22,6%), seguido pela Bahia (+22,0%).