Desigualdade de renda e sua decomposição no Brasil e nas regiões brasileiras

Autores/as

  • Jair Andrade de Araujo Universidade Federal do Ceará - UFC
  • Gabriel Alves de Sampaio Morais Universidade Federal do Ceará - UFC

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2014.107

Palabras clave:

Desigualdade, Renda, Gini.

Resumen

Analisa-se a contribuição das diferentes parcelas do rendimento domiciliar no Brasil e em suas regiões, entre 2002 a 2011 para diagnosticar quais foram aquelas que contribuíram para a redução da desigualdade nos últimos anos. A partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o índice de concentração de renda é decomposto em cinco parcelas, a saber: rendimento do trabalho; aposentadoria e pensões públicas; aposentadorias e pensões privadas; alugueis; abono, doações e outros rendimentos. Com efeito, mostra-se que a desigualdade de renda no Brasil de 0,5826 em 2002 passou a ser de 0,5241 em 2011. Conclui-se que a diminuição da concentração de cada parcela de renda foi o principal fator para a redução da desigualdade de renda. Enquanto que o efeito-composição mostra-se de pouca expressividade. A principal parcela responsável pela redução do índice de Gini foi a renda do trabalho por meio do efeito-concentração (55,83%), e outros rendimentos, sendo essa última responsável por 20,72% da redução total da desigualdade. As aposentadorias e pensões oficiais contribuíram com 18,07% na redução do índice de Gini (G). No mais, destaca-se que os efeitos de outros rendimentos na redução da desigualdade de renda no Brasil são mais importantes na região Nordeste.

Biografía del autor/a

Jair Andrade de Araujo, Universidade Federal do Ceará - UFC

Doutor em Economia pela Universidade Federal do Ceará-CAEN (2009). Mestre em Economia Rural pela UFC (2002). Graduado em Engenharia de Pesca pela UFC (2000). Coordenador do Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER) do período 2014-2016 e do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos sobre Economia Aplicada, Pobreza e Desenvolvimento (NEAPD/MAER). É Professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Crescimento Econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: Crescimento Econômico, Desigualdade e Pobreza.

Gabriel Alves de Sampaio Morais, Universidade Federal do Ceará - UFC

Doutorando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG). Mestre em Economia Rural (MAER) pela Universidade Federal do Ceará. Fez MBA Executivo em Gestão de Empresas com ênfase em Meio Ambiente pela FGV. Graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Foi Professor Auxiliar Nível I (Substituto) do Curso de Economia e de Finanças da Universidade Federal do Ceará (UFC/Sobral), no setor de Economia Agrícola e Meio Ambiente. Foi Professor Assistente I da Faculdade Ateneu (FATE). Ganhou prêmio de Melhor Artigo da Área de Economia do V Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação dos Encontros Universitários 2013 da UFC; e também o 3 lugar pelo artigo: "Gastos Públicos e Crescimento Econômico: Evidências da Economia Cearense" no VIII Encontro de Economia do Ceará em Debate (2012/IPECE). Interesse pelas áreas de Economia, Economia Rural, Economia do Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável; Sistemas de Informações e Administração de Empresas.

Publicado

2016-05-06

Cómo citar

Araujo, J. A. de, & Morais, G. A. de S. (2016). Desigualdade de renda e sua decomposição no Brasil e nas regiões brasileiras. Revista Econômica Do Nordeste, 45(4), 35–49. https://doi.org/10.61673/ren.2014.107

Número

Sección

Artigos