Desigualdade de renda e sua decomposição no Brasil e nas regiões brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2014.107Palavras-chave:
Desigualdade, Renda, Gini.Resumo
Analisa-se a contribuição das diferentes parcelas do rendimento domiciliar no Brasil e em suas regiões, entre 2002 a 2011 para diagnosticar quais foram aquelas que contribuíram para a redução da desigualdade nos últimos anos. A partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), o índice de concentração de renda é decomposto em cinco parcelas, a saber: rendimento do trabalho; aposentadoria e pensões públicas; aposentadorias e pensões privadas; alugueis; abono, doações e outros rendimentos. Com efeito, mostra-se que a desigualdade de renda no Brasil de 0,5826 em 2002 passou a ser de 0,5241 em 2011. Conclui-se que a diminuição da concentração de cada parcela de renda foi o principal fator para a redução da desigualdade de renda. Enquanto que o efeito-composição mostra-se de pouca expressividade. A principal parcela responsável pela redução do índice de Gini foi a renda do trabalho por meio do efeito-concentração (55,83%), e outros rendimentos, sendo essa última responsável por 20,72% da redução total da desigualdade. As aposentadorias e pensões oficiais contribuíram com 18,07% na redução do índice de Gini (G). No mais, destaca-se que os efeitos de outros rendimentos na redução da desigualdade de renda no Brasil são mais importantes na região Nordeste.Downloads
Publicado
2016-05-06
Como Citar
Araujo, J. A. de, & Morais, G. A. de S. (2016). Desigualdade de renda e sua decomposição no Brasil e nas regiões brasileiras. Revista Econômica Do Nordeste, 45(4), 35–49. https://doi.org/10.61673/ren.2014.107
Edição
Seção
Artigos