Efeito das rendas não-agrícolas para redução da pobreza e concentração
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2009.353Palavras-chave:
Renda não-agrícola. Desigualdade. Pobreza.Resumo
Analisa o papel das rendas não-agrícolas na redução da pobreza rural e na concentração de renda no Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Utiliza os microdados da PNAD/IBGE para os anos de 2003 e 2005. O modelo teórico está relacionado à oferta de mão-de-obra rural, focando a possibilidade de os membros da família se engajarem (ou não) em múltiplas fontes de emprego. O modelo empírico é o Tobit II, estimado por máxima pseudo-verossimilhança. Faz simulações nas rendas das famílias, buscando estimar a renda média, o nível de pobreza e o de concentração, na presença e na ausência das rendas não-agrícolas. Os resultados obtidos demonstram, com relação à concentração, que a renda não agrícola contribui para redução da concentração no ano chuvoso e no seco, reduzindo o índice de Gini. Sobre a pobreza rural, utilizando os índices FGT, tanto no caso da proporção de pobres, quanto no hiato da pobreza e severidade da pobreza, fica demonstrado que, independentemente de o ano ser chuvoso ou seco, as rendas não-agrícolas contribuem para redução da pobreza. Fica demonstrada a importância de o poder público adotar políticas públicas que estimulem a pluriatividade e/ou o acesso a rendas não-agrícolas.Downloads
Publicado
2017-03-21
Como Citar
de Lima, J. R. F., & Santos, D. (2017). Efeito das rendas não-agrícolas para redução da pobreza e concentração. Revista Econômica Do Nordeste, 40(2), 263–282. https://doi.org/10.61673/ren.2009.353
Edição
Seção
Artigos