R$ 2 bilhões injetados na economia alagoana: Banco do Nordeste encerra 2021 com aplicação histórica no Estado
R$ 2 bilhões injetados na economia alagoana: Banco do Nordeste encerra 2021 com aplicação histórica no Estado
Contratações para todos os setores econômicos somaram cerca de R$ 2 bilhões em mais de 212 mil operações de crédito, crescimento de 37,6% em relação ao resultado de 2020.
O Banco do Nordeste encerrou 2021 com volume histórico de contratações em Alagoas: cerca de R$ 2 bilhões em 212 mil operações de crédito realizadas em todos os setores da economia alagoana. O valor é o maior já aportado pelo BNB no Estado e representa 37,6% de incremento em relação a 2020. Do total, R$ 1,3 bilhão foi contratado com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), crescimento de 55% no comparativo com o ano anterior.
Para o superintendente Estadual do BNB em Alagoas, Sidinei Reis, “o resultado demonstra tanto a força do empreendedorismo alagoano e da capacidade de reação da economia do Estado, como a consolidação da missão do Banco de promover o desenvolvimento da Região”, comemora. Ele destaca o crescimento em relação a 2020 que já apresentava recorde de contratações e a importância da parceria da instituição para os pequenos negócios. “Do valor total aplicado no Estado, em 2021, 52,2% foram contratados com micro e pequenos empresários, microempreendedores urbanos, agricultores familiares e com pequenos e mini trabalhadores rurais. Esse dado revela o apoio do crédito aos pequenos negócios, fundamental para a manutenção de empregos, geração de renda e superação das dificuldades econômicas oriundas da pandemia, que atingiram mais notadamente esse público”, ressalta o gestor.
Rural
Entes os setores da economia alagoana com maiores incrementos de crédito, em relação a 2020, o rural aparece com o maior percentual de aumento (46,8%), totalizando R$ 509,8 milhões para os segmentos agrícola, da pecuária e da agroindústria. Destes, os financiamentos para atividades da agroindústria foram os que mais cresceram, com 112% de alta frente ao ano anterior, seguidos pelos destinados à agricultura (45%) e à pecuária (42,6%).
Os agricultores familiares de Alagoas também foram contemplados com volumes maiores de recursos. As operações realizadas no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) contaram com R$ 195 milhões em financiamentos, cerca de 18% a mais do contratado em 2020, incluído, nesse valor, o microcrédito rural, responsável por maior distribuição do crédito.
Microcrédito
As operações de microfinanças, realizadas pelos Programas Crediamigo (urbano) e Agroamigo (rural), totalizaram R$ 692,8 milhões em mais de 205 mil empréstimos com os microempreendedores alagoanos. O microcrédito do Banco do Nordeste, que já vinha em crescimento em 2020, período em que atingiu os maiores percentuais de aplicação, manteve o mesmo patamar de contratações em 2021. Do total, o Crediamigo foi responsável por R$ 523,3 milhões, contratados com mais de 178 mil clientes, e o Agroamigo por R$ 169,5 milhões em cerca de 27 mil operações com os agricultores familiares.
MPEs
Já as micro e pequenas empresas de Alagoas obtiveram do BNB, ano passado, R$ 176 milhões distribuídos em mais de 1.200 operações. Do total, 34% foram contratados com MPEs do comércio, 33% de serviços, 29% da indústria e o restante com micro e pequenos empresários de outros segmentos. Em relação à destinação dos recursos financiados, 65% do crédito foi para aquisição de insumos, máquinas e equipamentos, e implantação de sistema de energia solar, e 31% foi para investimentos fixos, aquisição de imóveis e veículos; menos de 4% foi utilizado para capital de giro isolado ou custeio. Para o superintendente Sidinei Reis, o resultado pode ser interpretado como um processo de inovação e adaptação dessas empresas. “Em 2020, as MPEs procuraram o crédito para manutenção de seus negócios, como enfrentamento da crise devido à pandemia, com aplicação massiva em capital de giro; ano passado, já detectamos um movimento de modernização, de incorporação de tecnologia aos processos produtivos e investimento em novas formas de atendimento ao público, além de diversificação na oferta de produtos e serviços, gerando uma demanda por crédito para suprir essas necessidades”, afirma.