Diante de tantas variações no cenário econômico, tributário, político e social de nosso país, ser empresário exige um verdadeiro malabarismo de ideias, persistência contínua e um esforço para manter as micro e pequenas empresas funcionando.

Nesse contexto, pensar estrategicamente é uma habilidade bastante requerida. Em si mesmo, o planejar tradicionalmente nos remete à ideia de um esforço penoso de imaginar soluções, adequando, por vezes, de forma complexa, recursos financeiros, recursos tecnológicos, processos e ainda alocar funcionários com perfis diversos, dentre outros.

Fato é que, por inúmeros motivos, nem todas as empresas realizam o planejamento da melhor forma, com a complexidade de cenários apresentados, e nem seria possível.  

No entanto, uma boa notícia, a gestão com foco em resultados, pode ser simplificada!

Então, mesmo inseridos em mercados já relativamente conhecidos e concorridos, onde a inovação é algo importante, mas, por vezes, passa ao largo diante das inúmeras demandas do cotidiano, soluções simples e efetivas são aplicáveis, trazendo sucesso!.

É visível, portanto, a capacidade do empresariado de criar oportunidades para seus negócios.  

No varejo, direcionar esforços para o que se tem de melhor dentro da própria atividade comercial é diferencial, explorando as características já existentes, há potencial para ampliar os resultados financeiros e inúmeros empreendimentos conseguem se sobressair. Podemos citar:

• Mudanças de layout: alterações simples na posição das gôndolas, com destaque visual a produtos com maior margem de lucro. Frequentemente ocorrendo a expansão dos espaços para armazenagem de produtos, amplia-se o campo de visualização aos consumidores;

• Equipe: treinamentos ofertados aos colaboradores para prestar serviços ainda mais dedicados aos clientes, caracteriza-se como diferencial do empreendimento frente à concorrência;

• Redes Sociais: divulgação de vídeos e fotos dos clientes possibilitam a geração de comentários como compraram, utilizaram as mercadorias, gerando visualização para outras potenciais vendas;

• Produtos: aquisição de novos produtos (dos atuais ou novos fornecedores), dentre os tipos mais demandados, diversificando estoques;

• Vendas: monitoração dos dados de consumo, por meio de planilhas, sistemas de controle, buscando maior conhecimento para se relacionar e atender melhor, projetando o consumo futuro.

Tais esforços possibilitam que muitos negócios conquistem mais mercado, alavancando o faturamento e criando sinergia com seus públicos.

Reinventar-se é possível, e utilizar as próprias potencialidades outrora “esquecidas” nas empresas pode fazer diferença.

Nesse sentido, aprender com as mudanças e realizar constante troca de informações com clientes, abre-se campo para a geração de empreendimentos ainda mais sólidos, contribuindo para a elevação de emprego e renda no país.

Por: Riccardo Sales A. F. de Sá

Gerente de Negócios do Banco do Nordeste