Indústria alagoana deve crescer mais do que outros setores na composição do PIB do estado, em 2025, aponta Etene

Previsão da área de pesquisas econômicas do Banco do Nordeste indica alta de 2,5% no PIB da Indústria de Alagoas em 2025
Maceió (AL), 19 de março de 2025 – De acordo com análise do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área do Banco do Nordeste (BNB) responsável por pesquisas sobre economia da região, a indústria alagoana deve ser o setor que mais apresentará crescimento na composição do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, este ano. A previsão da área indica alta de 2,5% no PIB da indústria de Alagoas em 2025, quando comparado com o ano anterior. Em 2024, o setor industrial correspondeu a 14% do PIB total do estado.
Para o superintendente estadual do BNB em Alagoas, Sidinei Reis, o apontamento traz otimismo ao setor, importante indutor de crescimento. “A indústria é fundamental para o desenvolvimento econômico, impulsionando a geração de empregos e renda, com impactos positivos em diversos outros setores, tais como comércio e serviços, que se complementam na cadeia produtiva”, afirma.
Segundo Sidinei, o fortalecimento do setor também se reflete nos financiamentos do banco. Em 2024, foram R$ 264 milhões em créditos para empresas da indústria e agroindústria de Alagoas, com incremento de 15% em relação aos recursos contratados no ano anterior.
O valor abrange todas as fontes de recursos. Para este ano, apenas com a fonte do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), está previsto um aporte de R$ 260 milhões para indústria e agroindústria no estado. “Nosso orçamento do FNE para esses segmentos, em 2025, é 32% superior ao do ano passado. Considerando as demais fontes, estimamos um crescimento robusto no crédito para as indústrias, sejam dos grandes centros urbanos ou do meio rural”, ressalta o superintendente.
Quanto às atividades que mais demandaram crédito do BNB, no setor industrial, ano passado, se destacam a indústria metal mecânica, de madeira e mobiliário, gráfica, de produtos de limpeza, de celulose e de extração de minerais não metálicos. Já na agroindústria, a de processamento e beneficiamento de cana de açúcar e laticínios.