Ao iniciar qualquer tipo de negócio, inúmeras dúvidas podem acompanhar o empreendedor, desde as informações mais básicas quanto as mais complexas. Nesse momento, caso o indivíduo nunca tenha se lançado em qualquer espécie de atividade comercial, a chance do risco de perda financeira se tornar alta é considerável.

Estudar, ler a respeito, conhecer amplamente o mercado, infelizmente não é a prática mais observada dentre os que se lançam no mundo dos negócios, principalmente entre as microempresas. Partir da observação empírica e do achismo é a tendência, e por consequência, muitas vezes, o fracasso é a vala comum a esses que arriscam em um universo obscuro de oportunidades e ameaças.

Geralmente quem abre um empreendimento, quando muito, observa a região, verifica que tipos de empresas funcionam com relativo sucesso e buscam na memória as que já quebraram, sem saber exatamente por que encerraram as atividades. Copiar o concorrente já instalado é lugar comum, se tornando mais um, diminuindo a fatia de receita de seus pares e à mercê de outros, que, como ele, podem vir a ser novo concorrente no mesmo contexto de incertezas.

Se falarmos de consultoria, o que pode vir à mente é o custo elevado pelo tipo de serviço prestado, que soa bem distante, por nem sempre conhecerem bem como as consultorias trabalham e pela própria escassez de recursos financeiros envolvidos.

Prática salutar nesse sentido, tem sido a adoção de orientações técnicas, prestadas por entidades, como: o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio - SENAC, e orientações de apoio ao fomento comercial (ex.: Fecomércio), dentre outras.

O SEBRAE, por exemplo, disponibiliza vários tipos de consultorias, entre elas algumas são gratuitas, para isso, basta se cadastrar no site e agendar reunião com a entidade (online e/ou presencial). A entidade busca conhecer as necessidades de cada negócio, com isso traçando um diagnóstico, apontando soluções para a obtenção de melhoria de resultados. A partir daí, elabora-se um plano de negócios, visando otimizar as atividades do cotidiano, sem dúvida é uma bela ajuda para quem está começando.

Não menos importante, é válido conversar, trocar informações com pessoas que já conhecem o negócio na prática, detentores de experiência. Isso, pode encurtar vários entraves para quem não conhece o ramo de comércio ao qual almeja se lançar e, assim, otimizar o tempo de aprendizado, portanto, reduzindo custos.

Adicionalmente, a internet traz inúmeras informações de vários setores da economia. Informação é o que não falta hoje em dia, têm-se: sites, blogs, canais de televisão, redes sociais, etc.. A diversidade é absurda, basta interesse em saber o que há disponível. 

Diante do exposto, quem disser que, abrir um negócio é difícil porque não tem muita informação a respeito, e não sabe por onde começar, pode ser uma falácia.

Então, seu nível de conhecimento sobre o assunto soa distante ainda ou tem outro ponto de vista?

Riccardo Sales

Gerente de Negócios